Família de alagoano morto a tiros pela PM chega à Paraíba e clama por Justiça

ReproduçãoCícero Maximino da Silva Júnior, 20

Cícero Maximino da Silva Júnior, 20

A família do alagoano Cícero Maximino da Silva Júnior, 20, que morreu na última sexta-feira, 21, após levar um tiro no pescoço durante uma blitz da Polícia Militar na Paraíba, já realizou o reconhecimento do corpo do jovem e revolve agora os procedimentos do translado para Alagoas que deve acontecer neste domingo, 23.

Consternada, a família afirma que a vítima não estava armada e pede  por Justiça.  “A única coisa que a gente pede é justiça, ele tinha a vida inteira pela frente, muitos sonhos para serem realizados”, disse a irmã da vítima, Miriane Silva.

A família informou ainda que Cícero Maximino terminaria o curso de fisioterapia no fim deste ano e estaria em João Pessoa participando de um encontro. Ele ficaria hospedado alguns dias na casa de um amigo.

Para o pai da vítima, também chamado Cícero Maximino, os policiais poderiam ter atirado em outro lugar. “Não precisava matar o menino”, desabafou.

Em nota, a Polícia Militar paraibana afirmou que Cícero e o amigo, responsável por pilotar a motocicleta, teriam furado o bloqueio policial na Avenida João Maurício, no bairro de Manaíra, João Pessoa. Além disso, a dupla havia tentado atropelar os policiais e um deles teria sacado uma arma contra os policiais.

Contudo, o amigo de Cícero contesta a versão da PM e disse que não viu a operação policial e por conta disto continuou o trajeto. Ele também informou que não estavam com nenhuma arma e explicou que na mochila tinha apenas dois celulares e documentos dos amigos.

Leia também: Alagoano é morto pela PM na Paraíba após supostamente furar bloqueio

 

 

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