Mãe de criança que morreu asfixiada recebe alta e deve prestar depoimento à polícia

O Hospital Geral do Estado concedeu na manhã desta sexta-feira (21) alta hospitalar a Jadira da Silva, 46 anos, dada como morta junto ao filho de seis anos em um apartamento no bairro Petrópolis. Durante o trabalho da perícia, um dos peritos percebeu que a mulher ainda apresentava sinais vitais e acionou o Samu, que encaminhou a paciente para o Hospital Geral do Estado.

Segundo o boletim divulgado pelo HGE, Jadira dos Santos, de 46 anos, deu entrada nesta quinta-feira, dia 20, às 18h56, procedente do bairro Tabuleiro dos Martins, em Maceió. Após ser submetida a exames clínicos, a equipe médica e psicológica plantonista diagnosticou intoxicação exógena e transtorno psicológico. No início da manhã a paciente recebeu alta médica.

O caso, agora, passa a ser investigado pela Delegacia de Homicídios. Além do trabalho crucial da perícia e do depoimento da Jadira, outra peça considerada fundamental para o inquérito é o laudo da necropsia do menino Luiz Gustavo da Silva, que determinará a real causa da morte e quando ela ocorreu.

A mulher deve, ainda, ser submetida à avaliação psiquiátrica, uma vez que a perícia encontrou todas as bocas do fogão abertas, além de sinais de fogo no local. O inquérito também deve levantar o histórico da família, além de toda a dinâmica do fato e dos dias que o antecederam, uma vez que a criança não ia à escola há dois, o que chamou a atenção do transportador escolar, responsável por acionar o síndico onde a família residia.

Ainda na tarde de ontem, após a descoberta do incidente, dois irmãos de Jadira estiveram no apartamento, mas se recusaram a falar com a imprensa. Vários moradores disseram que mesmo morando no local há dois anos, Jadira era uma pessoa muito reservada e que sabiam muito pouco sobre a sua rotina.

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