Ufal culpa Estado e Prefeitura por insegurança no campus

Sem a presença dos reitores, Barbosa justificou que a Universidade é mais uma vítima da violência que assola o Estado.

Priscylla Régia/Alagoas24HorasCampus da Ufal em Maceió

Campus da Ufal em Maceió

Em entrevista coletiva à imprensa, na tarde desta quinta-feira, 10, o gerente de Serviços Gerais da Universidade Federal de Alagoas, Elias Barbosa, acompanhado do representante da Servipa, empresa que realiza a segurança da Ufal, Marcelo Albuquerque, justificaram os casos de violência registrados desde ontem.

Sem a presença dos reitores, Barbosa justificou que a Universidade é mais uma vítima da violência que assola o Estado e garantiu que a instituição não está pecando na segurança. “Se não houvesse tanto investimento em segurança os casos de violência seriam muitos maiores”, disse Elias Barbosa.

O gerente de Serviços Gerais informa que a Ufal gasta 6 milhões ao ano com segurança armada e patrimonial para garantir a integridade dos campi e dos prédios pertencentes a Universidade. “Temos segurança armada no Museu Théo Brandão e nos campi e patrimonial no Campus A.C. Simões e no Hospital Universitário”, explicou, acrescentando que o problema não é dentro do campus, mas no entorno.

“Possuímos vigilância integral, o problema é o entorno da Universidade. Falta urbanização, transporte, iluminação nos conjuntos adjacentes e a população se sente mais segura dentro da Ufal”. O gerente afirma que por diversas vezes tentaram murar o terreno da Universidade na área que dá acesso aos conjuntos e implantar um sistema de câmeras de vigilância, mas a própria comunidade derruba para continuar tendo livre acesso ao campus.

Barbosa também culpou a Prefeitura de Maceió pela situação de insegurança. Ele explica que a Ufal cedeu terreno para a construção de uma escola de ensino fundamental e a Vila Olímpica Lautenei Perdigão. Em contrapartida a Prefeitura deveria pavimentar as ruas do entorno, disponibilizar guardas municipais, colocar iluminação e construir um terminal de ônibus para atender as comunidades do bairro Cidade Universitária.

Índices

De acordo com os números apresentados na coletiva, os casos de assalto e furto ocorridos na Ufal diminuíram consideravelmente desde 2005. Foram registrados três casos de assalto em 2010, enquanto em 2005 foram oito.
Os casos de furto também reduziram. Em 2009 foram seis e 2010 foram cinco.

Apesar da diferença ser pequena, o responsável pela segurança comemora.

Projetos

Elias Barbosa informou que a Ufal já adotou um sistema de monitoramento na entrada principal, que controla a movimentação de funcionários e visitantes. E em breve todos os alunos também deverão dispor de um cartão de identificação para passar pelas catracas da entrada.

Um grande problema identificado pela segurança é a entrada de ônibus, que transporta tanto alunos, quanto moradores da região. No entanto, a Ufal afirma que também há um projeto para acabar com a circulação de ônibus no campus e substituir por ônibus integração.

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