Integrantes da reserva técnica voltam a pedir nomeação

Sionelly Leite/Alagoas24horas/ArquivoCandidatos da reserva técnica da Polícia Militar pedem nomeação

Candidatos da reserva técnica da Polícia Militar pedem nomeação

Integrantes da reserva técnica do concurso da Polícia Militar de Alagoas e do Corpo de Bombeiros realizam mais uma manifestação, na manhã desta terça-feira, dia 24, na porta do Palácio República dos Palmares.

Os manifestantes exigem a nomeação por parte do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e relembram a promessa de Vilela de contratar mil policiais por ano, o que não teria sido cumprido. Os candidatos já se reuniram com vários segmentos – deputados, vereadores, com o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, para tentar garantir a nomeação, mas esbarraram na alegação dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Os candidatos afirmam que não pretendem fechar ruas, para não prejudicar a população, mas afirmam que irão realizar novas manifestações durante esta semana. Os manifestantes alegam temer, ainda, que ocorra com eles o mesmo que se deu com os aprovados no concurso para Educação, cuja validade expirou e os aprovados não foram nomeados.

Além dos prazos legais, os candidatos apontam o aumento no índice de violência no Estado como justificativa para a nomeação dos novos agentes que integrariam o aparato de segurança do Estado.

Policiais civis

Os policiais civis poderão deflagrar greve por tempo indeterminado a partir da quarta-feira, dia 24, durante a realização da assembleia geral, no auditório dos Urbanitários, às 14h.

A assembleia avaliará a greve de 72 horas, que ocorreu na semana passada, e definirá o rumo da mobilização. O impasse entre policiais e governador Teotônio Vilela Filho continua. Durante a paralisação de três dias, nenhuma reunião com governo do Estado aconteceu.

Para o presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, o governador não pode tratar com descaso as reivindicações dos policiais civis e nem a população alagoana. “Alagoas é o estado mais violento do Brasil, e com a greve, a situação tende a piorar”. De acordo com o sindicalista, o sindicato iniciou as negociações desde novembro do ano passado para evitar que a sociedade sofresse com uma greve da Polícia Civil. “O governo Téo Vilela chegou a acenar com a implantação do piso salarial, mas depois voltou atrás e disse que não iria conceder a reivindicação”.

O Sindpol tem informação de que os delegados de polícia receberam R$ 1.600,00 de aumento salarial este ano, “e nada foi concedido pelo governo aos policiais civis”.

As principais reivindicações dos policiais civis são: implantação de um terço do salário de delegado de 3ª classe – a R$ 3.456,58 – e a proposta de Plano de Carreira, Cargos e Subsídios elaborado pelo Sindpol.

Fonte: Com Sindpol

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