Renan lança campanha pela proibição da venda de armas e munições

O presidente do Senado, Renan Calheiros, abrirá na próxima segunda-feira, em Campinas (SP), a campanha oficial da Frente Parlamentar por um Brasil sem Armas, que deverá mobilizar a opinião pública pelo voto "sim" no referendo sobre a proibição de venda de armas e munições no Brasil, marcado para 23 de outubro. O evento contará com a participação de prefeitos da região. Às 15 horas, no salão azul da Prefeitura de Campinas, Renan dará entrevista coletiva sobre a campanha.

Ao defender a proibição da venda de armas e munições, o presidente do Senado tem lembrado que os únicos beneficiados, quando se ouve um estampido nas ruas, são a indústria e o comércio de armas de fogo. A campanha pelo voto "sim", a seu ver, ajudará a acabar com a imagem do Brasil como campeão mundial de mortes por armas de fogo. "Com essa imagem não dá mais para conviver", disse Renan.

Segundo o senador, 38% dos casos de morte de jovens no Brasil são provocados por ferimentos com armas de fogo. Essas armas, como informou, provocam duas vezes e meia mais mortes no Brasil que os acidentes de trânsito.

– Morrem no Brasil, hoje, por arma de fogo, 104 pessoas por dia, é uma pessoa a cada 14 minutos. É essa realidade que temos que enfrentar com o desarmamento e a proibição da venda de armas. Esse mercado inescrupuloso não pode continuar – declarou Renan.

A Frente por um Brasil sem Armas é presidida pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e integrada pelos senadores Luiz Otávio (PMDB-PA), Gerson Camata (PMDB-ES), César Borges (PFL-BA), Demostenes Torres (PFL-GO), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Aloizio Mercadante (PT-SP), Valmir Amaral (PP-DF), Patrícia Saboya (sem partido-CE) e Marcelo Crivella (PL-RJ). Também participam do movimento os deputados Raul Jungmann (PPS-PE), Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG), Alberto Goldman (PSDB-SP), Jorge Gomes (PSB-PE), ACM Neto (PFL-BA), Fernando Gabeira (PV-RJ), João Fontes (PDT-SE), Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP) e Renildo Calheiros (PCdoB-PE).

Fonte: Agência Senado

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