Centro de Gerenciamento de crise tenta desocupar área tomada pela CPT

Dois ônibus do Batalhão de Operações Especiais um veículo com cavalos e cachorros treinados já se encontram na cidade de Messias, cidade distante 26 quilômetros, para retirar militantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do acampamento de Barra Funda.

O Centro de Gerenciamento de Crises (CGC) da Polícia Militar também já se encontra no local e tenta negociar a saída dos sem-terra com os líderes da CPT. No entanto, como afirma o coordenador do movimento, Carlos Lima, “nós não vamos sair daqui de forma alguma. Estamos neste lugar e vamos continuar aqui. Não vamos abrir espaço nem para um trem lotado de policiais”.

O clima no local – conforme Lima – é tenso, pois os PMs e o BOPE podem invadir o acampamento a qualquer momento para fazer cumprir ordem judicial. “Nossa decisão já está tomada. Que eles venham. Nós ficamos no terreno”, reforçou Carlos Lima.

No acampamento de Barra Funda residem cerca de 200 pessoas dividas em 40 famílias. A Polícia Militar informou que tenta uma retirada pacífica e sem a necessidade de confronto.

Rio Largo

O coordenador Calros Lima está neste momento em Rio Largo. Ele está tentando uma audiência com o juiz Airton Tenório para tentar reverter a ordem judicial que determina a desocupação da área.

"Nós estamos tentando discutir dentro do âmbito legal. O juiz está em uma audiência agora. Eu estou esperando acabar para que ele possa me receber", colocou Lima.

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