Vânia Paiva nega participação do marido em crimes e defende Júnior Pagão

Em entrevista coletiva concedida agora há pouco, em sua residência, localizada no município de Rio Largo, a prefeita Vânia Paiva (PMDB) afirmou que seu marido, o secretário de Planejamento da Prefeitura de Rio Largo, Ricardo Schavuzzi, foi arbitrária e que até o momento ela desconhece as causas da sua privação de liberdade.

“Os policiais invadiram minha casa sem mandado e prenderam meu marido de forma arbitrária, na frente das crianças”, acusa Vânia. Segundo a prefeita, ela ficou sabendo o crime do qual o marido está sendo acusado pela imprensa – segundo a Polícia Civil, Schavuzzi responde pelo incêndio criminoso ocorrido na Secretaria de Finanças de Rio Largo, ocorrido em 2004, além de possível envolvimento com o crime organizado na região.

Vânia Paiva foi enfática ao defender o vereador Junior Pagão, suspeito de ser o chefe do crime organizado na região de Rio Largo. Segundo Vânia, Pagão é um homem “regenerado”, “que teve alguns problemas com a Justiça mas ultimamente trabalha ao lado dela, junto com a Câmara, para a melhoria do seu povo”, afirmou.

A prefeita declarou, ainda, que pretende retomar normalmente suas atividades à frente da Prefeitura de Rio Largo e que acredita que a justiça será feita.

O advogado Adriano Soares, que representa Ricardo Schavuzzi, afirmou que “a Polícia Civil induziu o Poder Judiciário ao erro quando envolveu seu cliente com o crime organizado”.

Segundo a sua avaliação, Schavuzzi responde, com mais seis pessoas, a um processo sobre o incêndio criminoso ocorrido em 2004, mas não possui envolvimento com o crime organizado.

Soares afirmou que a Polícia Civil vem negando, desde a prisão de seu cliente, informações sobre o caso, o que dificulta o trabalho da defesa.

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