Pesquisa do IBGE aponta de programas sociais chegam a 50% dos mais pobres

Pesquisa do IBGE, divulgada nesta quarta-feira, 22, aponta que 39 milhões de brasileiros, 21,4% da população, moravam com algum membro da família que recebia benefícios de algum programa municipal, estadual ou federal. Os dados foram organizados a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2004 , que permite avaliar se esses programas chegam aos que mais precisam.

A conclusão de técnicnos é de que os repasses são eficientes. Do total de 8 milhões de famílias beneficiadas pelos programas, 1,1% (86 mil residências), tinham rendimento médio, por pessoa, maior do que dois salários mínimos. Isso significa, que em 2004, ganhavam R$ 520 por pessoa.

Ao avaliar a distribuição dos benefícios nos extremos da pobreza, a conclusão é que existe muito trabalho ao governo. Esta classe ganhava menos de 1/4 do salário mínimo da época (R$ 65 em 2004). Os dados mostram que 50,3% de famílias miseráveis eram beneficiadas. Os 49,7% siginificam que quase a metade (1,9 milhão) não recebia dinheiro de nenhum programa de transferência de renda.

De acordo com a pesquisa, os programas atendem melhor o seu público-alvo no Nordeste, e 56,8% dos domicílios mais pobres recebem benefícios. No Sudeste e no Centro-Oeste a cobertura é menos eficiente e os programas atendem, respectivamente, a 39,2% e 36,4% das famílias mais pobres. Para o Ministério do Desenvolvimento Social, os dados do IBGE indicam que os programas sociais são focalizados e atingem prioritariamente a população que mais necessita.

Fonte: Agência CNM

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