Reunião debate tombamento de Porto de Pedras

A 100 Km de Maceió, o município Porto de Pedras traz, em suas ruas, um verdadeiro passeio pela história, reforçado pelas datas seculares cravadas em alguma fachadas de casarões e prédios. Colonizado por portugueses, Porto de Pedras também foi ocupado por holandeses que aguardavam em seu porto a chegada de munições e alimentos.

Com toda essa riqueza histórica, o governo do Estado publicou, no último dia 22, um decreto homologando o tombamento do prédio da antiga cadeia pública e de outros marcos históricos do município, inserindo o acervo arquitetônico no Patrimônio Histórico, Artístico e Natural de Alagoas.

O processo de tombamento do Forte/Cadeia e entorno em Porto de Pedras foi iniciado pela Coordenação do Pró-Memória da Secretaria Executiva de Cultura (Secult), com o apoio do Instituto do Meio Ambiente (IMA). Com a publicação do decreto, o próximo passo será organizar um seminário para esclarecer a população sobre a importância do tombamento.

Para debater as ações que serão desenvolvidas neste seminário, estarão reunidos hoje, a partir das 9h00, em Porto de Pedras, representantes da Secult, do IMA, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), da Capitania dos Portos, do Patrimônio da União e da Prefeitura Municipal. O objetivo é traçar um plano de trabalho onde as atividades serão estabelecidas em função da competência dos órgãos e da área de atuação.

"O tombamento visa garantir a integridade dos elementos naturais, mata, nascente, nos quais se inserem o Oitizeiro do Imperador, o Cajueiro da Peça, a Fonte D´água e a Abóboda que a protege, remanescentes de fatos históricos importantes como a visita do Imperador D. Pedro II em 1860 e a invasão holandesa em 1633, localizados em seu entorno", explica Sônia Lucena, técnica do Pró-Memória. O sítio arqueológico, os navios afundados e outros prédios histórico também farão parte do entorno tombado.

Fonte: Secult

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