O prefeito Rui Palmeira reagiu à greve anunciada por médicos – por tempo indeterminado – e por técnicos-administrativos – de advertência – no PAM Salgadinho, a partir da próxima segunda-feira, dia 3 de agosto. O gestor disse, na manhã desta quinta-feira (30), que não não vai permitir que os médicos não cumpram a jornada de trabalho e que tomará medidas legais, inclusive corte de ponto.
Palmeira avaliou que a greve da categoria tem relação com a implantação do ponto eletrônico no PAM Salgadinho e com o comportamento de alguns profissionais que tratam o PAM como ‘bico’. O prefeito voltou a assegurar que os profissionais médicos estão entre os mais bem pagos do país e mesmo reconhecendo os problemas, avaliou que eles existem há mais de 30 anos e que sua gestão vem reformando e construindo várias unidades de saúde na capital.
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Rui Palmeira assegurou que o PAM Salgadinho não irá fechar e se os atendimentos forem suspendidos, medidas legais serão adotadas. A situação da unidade de saúde, denunciada pelo Sindicato dos Médicos de Alagoas, deve voltar à discussão na tarde de hoje, em uma reunião com a mediação do Tribunal de Justiça de Alagoas.
O comunicado da paralisação já foi enviado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Ministério Público Estadual (MPE) e Conselho Regional de Medicina (CRM). No caso dos médicos, a ideia é pressionar o governo municipal para realizar reforma do prédio e, até lá, pedir a relocação para outras unidades. Já os servidores do setor administrativo, deflagraram uma paralisação de 72 horas, conforme orientou o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev). A categoria não descarta a possibilidade de greve por tempo indeterminado.
