Pam Salgadinho: ‘Vamos judicializar e pedir a ilegalidade sobre a greve’, diz Palmeira

João Urtiga/Alagoas24horasServidores se concentram em frente ao PAM Salgadinho

Servidores se concentram em frente ao PAM Salgadinho

Com o decreto de uma nova greve dos médicos e paralisação de 72 horas dos servidores do PAM Salgadinho, a situação ficou insustentável para a Prefeitura de Maceió, pelo menos é o que declara o prefeito Rui Palmeira (PSDB), na manhã desta segunda-feira (3). A decisão é de judicializar a questão ainda na tarde de hoje.

“Vamos judicializar o caso por entender primeiro que o serviço não pode ser totalmente paralisado e eles próprios sabem disso, então vamos buscar a Justiça ainda hoje para que possa ser decretada a ilegalidade”, diz Palmeira. O chefe do Executivo lembrou ainda o esforço do município para restaurar a ordem na Saúde com a criação de novos postos.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed-AL), Wellington Galvão, a classe médica está de braços cruzados nesta segunda-feira (3), mas mantém os 30% do efetivo previstos em lei. Apenas o atendimento a consultas previamente agendadas funcionam na unidade. Além das reivindicações estruturais do local, os médicos questionam a falta de material de trabalho e medicamentos.

João Urtiga/Alagoas24horasPrefeito Rui Palmeira disse que ingressará ainda hoje com pedido de ilegalidade da greve

Prefeito Rui Palmeira disse que ingressará ainda hoje com pedido de ilegalidade da greve

A cada dia novas denúncias de descaso surgem no PAM Salgadinho. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Alagoas (Sindprev/AL), Cícero Lourenço, o risco maior é uma possível queda do prédio, assim como o risco que ocorria similarmente no também abandonado prédio do INSS. “Caiu tudo em cima da gente, desde o teto até lâmpada, por isso paralisamos. Queremos do prefeito um calendário para saber como o PAM vai ser reformado, queremos menos discurso e mais ação”, cobra Lourenço.

As constantes paralisações na unidade de saúde deixa a população confusa. Para a dona de casa Rita de Cássia, o trabalhador é sempre o mais prejudicado por estar ficar sem atendimento e por perder dia de trabalho em agendamentos. “Eu moro no Vergel, tive que pedir um tempinho pra patroa pra vir aqui marcar um exame. Pelo jeito não serei atendida”, conta frustrada.

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