Olavo ataca Mesa e diz que ALE é depósito de funcionários que não querem trabalhar

Projeto também prevê extinção de 111 cargos; Destes, 98 considerados “arcaicos”, de funções inexistentes.

ALE/ArquivoDeputado Olavo Calheiros fez duras críticas à criação de cargos na ALE

Deputado Olavo Calheiros fez duras críticas à criação de cargos na ALE

Apesar de apenas três deputados terem votado contra o projeto de lei de criou 120 cargos comissionados na Assembleia Legislativa de Alagoas, no começo de julho, a tão defendida reforma administrativa vem causando estranheza e provocando críticos de vários integrantes da Casa de Tavares Bastos, entre eles o deputado Olavo Calheiros (PMDB).

Na sessão da última quarta-feira, 5, Calheiros fez um duro pronunciamento, classificando  a ALE como “depósito de funcionários”. Olavo reagiu, além da criação dos 120 cargos, à cessão de 25 servidores – que não trabalham no Tribunal de Contas – à Assembleia.

“A pauta-bomba comentada pela imprensa nacional sobre os projetos que trazem despesas ao Executivo, também estamos convivendo com ela, apesar de alguns não terem o cuidado de elevar a avaliação do legislativo. Essa Casa não podia ter criado 120 cargos. Isso é escárnio, desrespeito com a sociedade. A Assembleia é o depósito dos funcionários que não querem trabalhar. Não bastassem os funcionários daqui que não trabalham. Isso é uma vergonha para nós”, avaliou Calheiros em seu pronunciamento.

A Mesa Diretora, presidida pelo deputado Luiz Dantas, defende que a matéria faz parte do pacote de modernização do Poder e gerou grande debate, por se tratar da criação de 120 cargos que causarão um impacto financeiro no valor de R$ 2,8 milhões. O projeto prevê também a extinção de 111 cargos, dentre os quais, 13 cargos pertencentes ao Gabinete da Presidência e 98 considerados “arcaicos”, de funções inexistentes.

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