Profissionais da Saúde alertam para riscos do consumo excessivo de álcool

(Foto: Ilustração)
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O consumo excessivo de álcool pode provocar graves problemas sociais, físicos e psiquiátricos. Além dos danos à saúde pode contribuir para casos de violência, acidentes de trânsito e práticas sexuais sem proteção. Isso é o que alertam os profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

“O consumo excessivo de bebidas alcóolicas possui um grande impacto na saúde pública. O álcool pode prejudicar órgãos como fígado e coração e ainda causar problemas mentais, pois, atua diretamente no sistema nervoso”, alerta Ivana Pita, médica da Sesau.

Ivana Pita acrescenta ainda que: “o custo social associado à bebida é muitas vezes maior do que o risco a saúde. Problemas como desemprego, afastamento da família e comportamentos violentos estão muitas vezes associados ao consumo de bebidas”, destacou.

A médica lembrou que a falta de perspectiva também representa um fator de risco para o consumo excessivo. “Em momentos de crise econômica e aumento do desemprego as pessoas tendem a procurar válvulas de escape para seus problemas. E nesse contexto a bebida alcóolica oferece um momento de escapismo da realidade, ainda que ilusório”, explicou Ivana Pita.

A médica ressaltou, ainda, que menores de 18 anos, mulheres grávidas, pessoas que vão dirigir ou que estão fazendo uso de medicamentos devem ficar atentos ao consumo da substância. “Os danos à saúde nessas situações afetam o indivíduo e a sociedade e devem ser combatidos”, declarou.

Assistência no Programa Mais Médicos – E como parte do esforço para oferecer assistência as pessoas que sofrem as consequências do consumo excessivo do álcool, o atendimento psiquiátrico na atenção básica será um dos temas discutidos nas reuniões regionais do Programa Mais Médicos.

“As reuniões representam uma oportunidade para que supervisores, tutores e médicos do programa discutam seus desafios e criem soluções para a melhoria e qualificação”, falou Ivana Pita, que responde pela coordenação do programa em Alagoas.

Fonte: Assessoria

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