“Estudante de Direito não reagiu ao assalto”, diz PC ao apresentar algozes

Segundo a polícia, dupla que abriu fogo contra o universitário, no dia 28 de setembro, fez sem qualquer motivo.

(Foto: Milton Rodrigues / Alagoas 24 Horas)
Delegadas Maria Angelita e Lucy Mônica detalharam a operação de captura (Foto: Milton Rodrigues / Alagoas 24 Horas)

Os responsáveis pela morte do estudante de Direito Felipe Carlos dos santos, ocorrido no dia 28 de setembro, enquanto o mesmo estava em um ponto de ônibus, na Avenida Fernandes Lima, foram apresentados no final da tarde desta quarta-feira (07), pela Polícia Civil. Segundo a nova versão dada pela polícia, Felipe não teria reagido ao assalto que culminou com a sua morte. A dupla teria disparado contra a vítima sem qualquer motivo aparente.

De acordo com as delegadas Lucy Mônica e Maria Angelita, que realizaram as investigações, Alexandro dos Santos Ferreira, de 20 anos e Lucas José da Conceição, de 21 anos, foram presos hoje no bairro do Canaã e não apresentaram resistência. A dupla foi reconhecida por testemunhas que presenciaram o crime, além de câmeras de segurança que auxiliam o trabalho da polícia no reconhecimento.

(Foto: Milton Rodrigues / Alagoas 24 Horas)
Alexandro (de vermelho) disse que irá provar a inocência (Foto: Milton Rodrigues / Alagoas 24 Horas)

“Eles foram presos próximo ao local do crime, como vocês podem ver, e quem disparou contra o Felipe foi o Alexandro, sem nenhuma justificativa. Não houve reação”, garante a delegada Maria Angelita.

A dupla vai responder pelos crimes de latrocínio e associação criminosa. Levantamentos realizados pela polícia apontam ainda que Alexandro, o jovem que abriu fogo contra Felipe, responde ainda um processo na 9ª Vara Criminal da Capital por um crime contra a vida ocorrido em 2012. Naquele tempo, Alexandro não tinha 18 anos e por estar envolvido com outras pessoas acabou não sendo acusado.

“Eles tinham como especialidade praticar crimes de roubo na região e crimes contra o patrimônio”, detalha a delegada Maria Angelita. “As vítimas que os reconhecerem podem procurar a delegacia”, continua a delegada que informa a Importância do serviço 181 da Polícia Civil no recolhimento de denúncias.

Em sua defesa, Alexandro Santos disse que, apesar das imagens de câmera de segurança, ele não estava em Maceió no dia do ocorrido e que irá provar a sua inocência. “Apesar das imagens eu vou provar que não sou eu. Tenho testemunhas. Eu estava em Campo Alegre viajando e meu advogado vai provar isso”, garantiu.

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