As barragens de Fundão e de Santarém se romperam na quinta-feira (5) e liberaram 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério e água. Um empregado de uma empresa terceirizada da Samarco morreu. Ele teve um mal súbito quando as barragens se romperam.
A primeira lista oficial divulgada nesta manhã dava conta de 19 pessoas desaparecidas. A atualização dos números foi informada durante uma entrevista coletiva na tarde deste sábado.
De acordo com o especialista, são usados equipamentos de última geração e não há indícios de instabilidade ou trincas na terceira barragem. Ele também afirmou que foram colocados veículos com alertas sonoros para avisar em caso de um novo rompimento.
O tenente-coronel Ronilson Caldeira, da Defesa Civil, disse que nenhum corpo foi encontrado até a tarde deste sábado. Segundo ele, sempre é possível localizar pessoas com vida. O tenente-coronel afirmou ainda que os bombeiros têm técnicas e materiais especializados para as buscas, e os militares estão “entrando na lama mesmo” para encontrar os desaparecidos.
O delegado regional Rodrigo Bustamente disse que já foi instaurado inquérito policial, e a investigação será possivelmente encaminhada à Delegacia Especializada de Meio Ambiente.