Comunidades de Marechal Deodoro recebem ações do Ifal a partir de abril

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O Francês é um dos maiores atrativos turísticos de Alagoas, mas grande parte do óleo usado em seus restaurantes ainda é descartada de forma inadequada. No Rio Estiva, o desmatamento tem provocado grande desequilíbrio ambiental, afetando a população ribeirinha. Na comunidade Yobel, dependentes químicos precisam se envolver em atividades que os ajudem no processo de recuperação.

Estes são alguns dos problemas que servem como base para as ações de extensão realizadas este ano pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal) em Marechal Deodoro. Ao todo, são 20 novos trabalhos que envolverão diversas comunidades, levando ações ambientais, esportivas, culturais e educacionais para os deodorenses ao longo de 2016.

Um dos projetos vai reutilizar o óleo utilizado na cozinha dos restaurantes do Francês para fabricar sabão na comunidade Denisson Amorim. Outras duas ações irão reflorestar a mata ciliar do Rio Estiva e conscientizar comunidades ribeirinhas sobre a importância da preservação do rio. Já os dependentes químicos da Yobel terão a oportunidade de construir uma horta comunitária junto com professores e alunos do Ifal.

“A Extensão é um dos pilares tanto do ensino técnico como do ensino superior. Todos os anos, nossos trabalhos de extensão envolvem cada vez mais moradores da região. Usar o conhecimento adquirido na sala de aula para levar ações práticas e eficazes para a sociedade é uma das razões de ser do instituto”, diz o chefe do Departamento de Pesquisa e Extensão do Ifal – Marechal Deodoro, Adelmo Bastos.

Todos os trabalhos foram apresentados publicamente no dia 23 de março e terão início a partir de abril. Alunos e professores responsáveis pelos projetos têm um prazo de nove meses para executar os cronogramas, apresentando os resultados parciais em julho e os finais no mês de dezembro.

Apesar da determinação federal do corte de 20% no orçamento do Ifal para 2016, os projetos de extensão não serão afetados, como garantiu o pró-reitor de Extensão, Altemir João Secco. “O máximo que pode acontecer, caso haja atraso no repasse feito pelo governo federal ao longo do ano, será algum atraso no pagamento de bolsas de extensão. Mas o orçamento para todos os projetos está garantido. Hoje, temos quase 30% dos professores do Ifal envolvidos com projetos de extensão, o que é motivo de satisfação para todo o instituto”, avaliou o pró-reitor. 

Fonte: IFAL

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