Cantotempo volta ao palco do Deodoro

DivulgaçãoCantotempo

Cantotempo

Depois de lotar o teatro Deodoro nas duas curtas temporadas de estreia, em novembro e dezembro de 2015, o Coretfal volta ao palco no projeto “Teatro Deodoro É o Maior Barato”, com o espetáculo CANTOTEMPO que celebra 40 anos de atividade ininterrupta do grupo e homenageia a maestrina fundadora, Maria Augusta Monteiro. O espetáculo remete à gratidão, ao companheirismo e ao tempo, vivenciados nas últimas quatro décadas, por meio da música e performances que marcam a atuação do grupo pelos quatro cantos da cidade, do país, América Latina e Europa.

No próximo dia 08, a partir das 19 horas, o Coretfal (Coral do Instituto Federal de Alagoas) retorna ao teatro Deodoro na programação do projeto Teatro Deodoro É o Maior Barato com o espetáculo Cantotempo – uma realização do próprio grupo, com apoio do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) – que celebra os 40 anos do coro e homenageia a regente fundadora, Maria Augusta Monteiro. As apresentações de estreia, realizadas em novembro e dezembro do ano passado, lotaram a casa e emocionaram tanto quem já acompanha o coral nessas quatro décadas, como quem ainda não o conhecia.
É o caso do estudante de Publicidade e Propaganda, Fabiano Félix, que assistiu a uma apresentação do Coretfal pela primeira vez: “foi um espetáculo emocionante que me fez chorar de alegria e de desejo de compartilhar esse sentimento, pretendo assistir novamente”. Para o jornalista Júlio Arantes, que já conhece o coro há alguns anos, “esse é, possivelmente, o trabalho mais denso e mais sofisticado da trajetória do Coretfal e, nem por isso, menos sensível e inspirador. Com certeza, vou voltar ao teatro, nessa próxima apresentação”.
As apresentações de estreia, em 2015, coincidiram com o aniversário de 200 anos de Maceió, recebendo, naquela ocasião, o aplauso do presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Vinícius Palmeira: “Cantotempo, assim como o próprio Coretfal, faz parte da biografia da cidade, é um presente para Maceió e um divisor de águas nos destinos dos dois aniversariantes. É prenúncio de vida longa e feliz para os dois. Ao assistir ao espetáculo, constatei, com muita alegria, que o grupo consegue surpreender sempre e muito positivamente”.
Tempo de cantar, tempo de seguir cantando e celebrando!
(René Guerra, diretor do espetáculo)

Cantotempo tem direção musical e regência de Fátima Menezes. A direção geral e o roteiro são de René Guerra, tendo como diretor-assistente Alex Cerqueira. A preparação vocal e os arranjos instrumentais estão sob responsabilidade de Felipe Oliveira e Bruno David, respectivamente. Isabelle Rocha cuidou da preparação corporal e coreografia e Flávio Rabelo do projeto de iluminação. Mari Jatobá assina o figurino e Alex Cerqueira a maquiagem. Gal Monteiro responde pela assessoria de comunicação, enquanto os créditos de design gráfico e produção audiovisual vão para o Estúdio Atroá.
Em cena, os 40 cantores do Coretfal e sua regente pretendem expressar o profundo sentimento de gratidão e comunhão com o sagrado, com as pessoas, com a música que permeia a alma da trupe feito DNA, feito condição para existir e ser feliz. Querem falar de seus sentimentos em relação ao grupo e do tempo que passou – construindo tantas histórias, imprimindo tantas marcas nos personagens dessas narrativas.
O espetáculo reúne, no repertório, grandes nomes da MPB – Chico Buarque e Milton Nascimento (Cio da Terra), Gilberto Gil (Domingo no Parque), Caetano Veloso (Lua, lua, lua), Lulu Santos (Tempos Modernos), entre outros – e da música mundial como Naomi Shemer (Yerushalayim Shel Zahav) e Leonard Cohen (Hallelujah), na perspectiva de viajar no tempo, nas memórias edificadas nessas quatro décadas de atuação, no imaginário dos que passaram pelo grupo e dos que permanecem e, ainda, na alma do público que acompanha essa trajetória de total dedicação à música de todos os tempos.
René Guerra afirma que Cantotempo fala sobre “o poder da música em relação ao destino das pessoas; sobre o tempo de cantar; sobre a capacidade que o cantar em coro tem de transformar vidas; sobre o sonho de ser artista. Eu diria que é um espetáculo de celebração à vida e aos encontros proporcionados pela arte. E quando o grupo pisou no palco, nas apresentações de estreia, tudo isso foi referendado. Ter sido selecionado para participar do Teatro Deodoro É o Maior Barato é uma honra que reafirma essa proposta construída a muitas mãos e muitas ideias”.
“40 anos cantando é uma experiência muito singular e emocionante. É como ser testemunha do tempo”. (Fátima Menezes, regente do Coretfal)

A produção e montagem de Cantotempo levou cerca de um ano. O espetáculo apresenta elementos do canto coral, nas peças musicais que integram o repertório do grupo – das sacras às populares – aliados à dança e à teatralização. A encenação mistura música a indumentárias peculiares, depoimentos projetados em vídeo, cartas e outras linguagens artísticas e tecnológicas.
Segundo René, do ponto de vista da direção/roteiro/encenação, este trabalho é mais flexível, porém mais complexo que os anteriores (Retrato Cantado do São Francisco e Baião de Dois), também dirigidos por ele: “nos dois outros espetáculos trabalhamos com pessoas que não se encontravam ali, presencialmente. Dessa forma, o roteiro servia como mapa. Neste, a execução do roteiro está concentrada na luz e no figurino. A luz participa criativamente. É assim mesmo, cada processo com seus vestígios. E isso só acontece quando se estabelece uma forma de fé no processo e no resultado desse salto. A liberdade que marca essa montagem busca chegar ao que o espetáculo quer dizer e não o contrário. Nesse sentido, o espetáculo é aberto à compreensão do espectador: é o público que vai dizer por onde deseja caminhar” diz ele. “E como estamos voltando ao palco, essa compreensão já começa e se misturar às impressões anteriores e isso vai configurando uma nova e sempre viva dinâmica criativa”, conclui.
E o processo de montagem deste espetáculo caminhou guiado, sobretudo, pela intuição do diretor, dos profissionais convidados com votos expressos de confiança, do grupo: “quando as músicas foram levantadas, comecei a seguir uma intuição que foi se transformando à medida que eu me encontrava com o grupo, acompanhando e costurando todas as fases da montagem. O conceito está posto, mas não engessado. Parafraseando Vinícius de Moraes, eu reafirmo: Nosso tempo é quando”.
A soprano Mari Jatobá, integrante mais antiga do grupo, com 36 anos de canto coral, afirma comovida: “estar no palco celebrando o aniversário de 40 anos do Coretfal é como assistir a um filme da minha vida, onde a música é o artista principal”. Carolyne, recém-chegada ao grupo, já se mostra encantada com a possibilidade de estar presente no futuro: “estou chegando agora, mas já me sinto construindo um pedacinho da história do Coretfal e caminhando com ele para novas aventuras”.
Para a maestrina Fátima Menezes, “40 anos cantando é uma experiência muito singular e emocionante. É como ser testemunha do tempo. Cantotempo fala dessa emoção. Fala sobre a função da arte, não apenas artisticamente, mas como gatilho de transformação social e humana – não de uma pessoa, mas de todo um grupo, de toda a cidade de Maceió que viu o grupo nascer e crescer e sempre nos acolheu em seus 200 anos”.
Reapresentando o Coretfal
O Coretfal foi criado em 1975, pelas mãos da maestrina Maria Augusta Monteiro, com o objetivo inicial de difundir a cultura musical entre as antigas Escolas Técnicas Federais. É formado por cantores entre 15 e 60 anos, oriundos de diferentes realidades sociais.
A partir da década de 80, já sob a regência da maestrina Fátima Menezes, o coral desenvolve um trabalho pioneiro, difundindo e valorizando a Música Popular Brasileira e o folclore nordestino em toda sua riqueza rítmica e melódica, nos espetáculos temáticos Canto por Todos os Cantos (1997), Cantando o Natal (1998), Ecos: Brasil 500 Anos (2000), Retrato Cantado do São Francisco (2008) e Baião de Dois (2012) – que misturam música, teatro, dança e efeitos tecnológicos.
Tem dois CDs gravados (Cantos por todos os cantos e Cantando o Natal) e vem participando de encontros e festivais de coros em vários estados do Brasil e países da América Latina e Europa, onde conquistou diversos prêmios nas categorias Música Popular e Música Folclórica.
Produziu e apresentou A Flauta Mágica, de Mozart, primeira ópera adulta montada no Estado de Alagoas e, como Ponto de Cultura EnCantando a Vida, chancelado pelo Ministério da Cultura, realiza o programa Música & Cidadania que ampliou os horizontes do grupo na perspectiva do protagonismo e da inserção sociocultural por meio de ações como oficinas de música instrumental, expressão corporal, liutheria e técnica vocal; concertos didáticos; e mostras artísticas extensivas à comunidade do entorno, incluindo jovens, crianças e pessoas com deficiência.
Serviço:
O que é: Espetáculo CANTOTEMPO – Coretfal, 40 anos
Realização: Coretfal
Onde: Teatro Deodoro – Projeto Teatro Deodoro É o Maior Barato
Quando: dia 08 de junho, às 19 horas
Informações e reservas: 99831-0021 (Assessoria de Comunicação Coretfal)

Fonte: Coretfal

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