Laserterapia em tratamento bucal é tema do Projeto Mama nesta segunda

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A odontóloga Fernanda Mota proferiu palestra no Projeto Mama sobre a importância da laserterapia no auxílio do tratamento oncológico. O encontro ocorreu na manhã desta segunda-feira (29), no Centro de Estudos da Santa Casa de Maceió, no centro da capital alagoana.
Conforme destacou Fernanda Mota, a laserterapia consiste basicamente na aplicação de laser nas úlceras, edemas, inflamações e hemorragias decorrentes da radioterapia e quimioterapia. Ela é indicada para acelerar a cicatrização, modular a inflamação, promover analgesia (alívio na percepção da dor) e, quando associada a um corante, tem ação antimicrobiana.
Ao aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente, o tratamento permite que ele passe a se alimentar mais adequadamente, tenha um aumento na salivação e melhore o paladar, ajudando em sua recuperação. A intensidade da dor é variável em cada paciente, mas, de maneira geral, essas úlceras (aftas) comprometem a mastigação de alimentos, levando, muitas vezes, à alimentação por sonda, e dificultando até a fala.
Segundo a especialista, a intensidade da mucosite pode ser um fator limitante, obrigando até mesmo a interrupção do tratamento oncológico e dificultando o controle da doença. Os tratamentos convencionais são paliativos e de eficácia bastante inferior aos benefícios alcançados pela laserterapia.
“A luz laser de baixa intensidade atua de forma indolor, alivia a dor e não apenas promove a aceleração da cicatrização das úlceras como, ainda, previne futuros episódios de mucosite oral”, explica
Fernanda Mota orienta os pacientes que serão submetidos ao tratamento oncológico para que consultem um cirurgião-dentista antes do início da quimioterapia ou da radioterapia para a avaliação da sua saúde bucal, visando, no caso do aparecimento da mucosite oral, a utilização da laserterapia para o tratamento ou prevenção de lesões.
De acordo com o INCA – Instituto Nacional do Câncer -, o Brasil deve registrar 489.270 novos casos de câncer neste ano, sendo 236.240 casos novos para o sexo masculino e 253.030 para sexo feminino. As neoplasias (tumores) malignas constituem-se a segunda causa de morte na população brasileira, representando quase 17% dos óbitos de causa conhecida.

O Projeto
Conforme explicam as psicólogas Anamarina Soares e Elisangela Falcão, o Projeto Mama nasceu para difundir informações sobre prevenção e tratamento de doenças que afetem a mama, dentre elas o câncer.
A iniciativa, rebatizada Mulheres Vencedoras pelas próprias participantes, é voltada para o público leigo e reúne mensalmente pacientes ou não da instituição, além de homens e mulheres interessados no tema.
Participam voluntariamente da iniciativa profissionais de diversas áreas, como nutricionistas, oncologistas, radioterapeutas, terapeutas ocupacionais, entre outros.
A iniciativa conta com o apoio e o suporte da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que providencia o lanche para os participantes. Os encontros do Projeto Mama ocorrem sempre na última segunda-feira do mês.

Fonte: Ascom Santa Casa

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