Acordo entre governo e servidores acaba greve

Eu comentava no início da semana que a proposta do governo de 7% de reajuste aceita pela Polícia Militar, era o início do fim dos protestos e das greves, já que outras categorias estariam dispostas a seguir o mesmo caminho. Ontem, os servidores da Educação encerraram seus movimentos, seguindo exatamente o que havíamos previsto, ou seja, retornar ao trabalho. Para os policiais civis voltarem também ao batente, é só uma questão de tempo, já que insistir em uma paralisação quando praticamente todas as categorias aceitaram as propostas do governo, é chover no molhado.
O desgaste dessas paralisações já chegou ao limite máximo tanto para servidores como para o governo. Agora é juntar os cacos e procurar recuperar o tempo perdido, principalmente na educação, quando milhares de alunos saíram prejudicados na paralisação dos professores.
Nisso tudo fica a lição de que somente o diálogo pode encontrar soluções. O radicalismo inicial do governo para com os trabalhadores deu no que deu. Ainda bem que o governador Téo Vilela acordou em tempo e se dispôs a negociar os 7% de uma só vez, abonar a falta dos servidores e evitar punições desnecessárias com os manifestantes da Polícia Militar.
Agora, é mãos à obra.