Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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Diante de tantas animações e produções norte-americanas pude respirar e rir bastante na sessão de pré-estreia do filme “O Shaolin do Sertão” que estreia nesta quinta-feira (20) nos cinemas. É bom quando vamos ao cinema e encontramos uma comédia nacional a qual nos identificamos.
O filme se passa no ano de 1982 no estado do Ceará, onde Aluízio Li, vivido pelo ator Edmilson Filho, é um aficionado por artes marciais que vive com a cabeça no mundo das lutas de tanto sonhar e assistir filmes chineses.
Seus dias de paz acabam quando o lutador aposentado de vale-tudo, Toni Tora Pleura, anuncia um “tour” de desafios
aos valentões de várias cidades do interior do Ceará, incluindo Quixadá, região do nosso herói. Aí começa jornada do ninja nordestino em busca das artes marciais para honrar o nome da sua cidade.
Com clichês nordestinos, o longa faz qualquer um se identificar no enredo e torcer por Aluízio. Apesar do filme se passar nos anos 80’s, auge dos filmes orientais nas noites da televisão brasileira, ele é atemporal. E a prova disso foram as gargalhadas que ouvi durante a sessão que tinha público de todas as idades.
Como foi bom ver na tela Dedé Santana, o eterno trapalhão que aparece como dono de uma padaria e Fafy Siqueira, mãe do nosso herói. O destaque vai para o menino Igor Jansen, que vive o personagem Piolho, fiel amigo de Aluízio, um menino nordestino como todos nós que vivemos nossa infância nessa região, seja na capital ou interior.
Para aqueles que querem rir com o verdadeiro humor nacional, fica a dica de um divertidíssimo filme. Segue o trailer abaixo:
