Luma de Oliveira sobre prisão de Eike Batista: ‘Hora dilacerante’

Ex-modelo, que é ex-mulher do empresário e mãe de seus filhos mais velhos, crê que fase difícil é para um bem maior: 'Talvez beneficie o país.'

Reprodução/InstagramEike Batista, Olin, Luma de Oliveira e Thor

Eike Batista, Olin, Luma de Oliveira e Thor

Desde a prisão do ex-marido Eike Batista, Luma de Oliveira contou ao EGO que tem usado toda a sua força para apoiar os filhos Thor e Olin. Como mãe, Luma disse que não sai do lado dos dois e que está à disposição deles para fortalecê-los. “A gente se coloca em segundo plano e tenta esconder o que está sentindo para eles não notarem. O que faço neste momento é conversar muito com eles e ouvi-los. Tirei forças de onde não tinha ao ver o meu ex-marido, o meu amigo, nessa situação”, disse Luma ao EGO na tarde desta terça-feira, 31.

Luma e Eike ficaram casados por 14 anos. Desde a prisão de Eike, Thor assumiu o controle da EBX – empresa do pai – e se reúne com os advogados que cuidam do pai. Ele mora em uma casa na mesma rua de Luma. Olin ainda vive com a mãe. “Eu e Thor nos falamos muito pelo telefone. Domingo (29)  tirei forças de onde não tinha e conversei com eles. Tentei aliviar a aflição deles e mostrar que o pai deles era o pai que era pelo comportamento que apresentou: no aeroporto de Nova York conversou com a imprensa, embarcou de volta ao Brasil e se entregou espontaneamente. Os preparei para essa hora, que foi dilacerante. As imagens em que ele aparece com a cabeça raspada, aparentando tranquilidade, são de um homem muito corajoso. Falei para eles (filhos): ‘Olhem bem para o pai que vocês têm!'”

Criada na religião católica, Luma diz que busca forças com a família. Para ela, o momento por qual passam dever ter um motivo especial, que será revelado no futuro. “Acho que a missão dele, de passar por todo esse sofrimento, talvez seja para um bem maior, que irá beneficiar o nosso país. No momento, temos que buscar forças com a nossa união, com a nossa fé, apoiando um ao outro.”

Entenda o caso
Eike Batista teve a prisão preventiva decretada depois que dois doleiros disseram que ele pagou propina de US$ 16,5 milhões (cerca de R$ 52 milhões) ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal, na operação Eficiência. O empresário desembarcou no Rio nesta segunda, 30, vindo de Nova York, onde estaria a trabalho. Neste terça-feira, ele foi levado à Polícia Federal do Rio para prestar depoimento.

Fonte: EGO

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