Nova política ambiental em Craíbas

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Ana Karine

Vivemos em um momento em que saí na frente no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável quem pensa à atuação municipal levando em consideração o planejamento ambiental.

O planejamento ambiental é, sem dúvidas, um importante agente de inovação e tem o papel de orientar os instrumentos metodológicos, administrativos, legislativos e de gestão para o desenvolvimento de atividades num determinado espaço e tempo. Além disso, ele incentiva a participação ativa dos cidadãos, induzindo as relações mais estreitas entre sociedade e autoridades locais e regionais.

Nesse sentido, a pequena cidade de Craíbas, distante 142 km da capital e representando, apenas, 0,99% do território alagoano assume um papel protagonista na região do agreste do estado.Isso porque mesmo sabendo da existência de diversas leis federais e estaduais que regem a política ambiental no Brasil e que é papel do Estado aplicá-las da maneira devida, percebe-se que há dificuldade, na maioria dos municípios, em enxergar esse setor, como promotor de desenvolvimento urbano e de saúde pública.

Em municípios de pequeno porte, como é o caso de Craíbas, a administração pública se deteve, por muito tempo, apenas, no recolhimento do lixo domiciliar, das varrições das ruas, podas de árvores e entulhos de construções civis, sendo depositados em um local fora da vista da população sem nenhuma forma de gerenciamento, recolhido de uma forma por igual, sem haver distinção.

Com o comprometimento de uma nova administração pública e com o objetivo de atender as mais diversas demandas socioambientais da população, sob o comando do Prefeito EdielLeite, pretende-se inaugurar um novo modelo de atuação municipal, no que se refere as questões ligadas ao meio ambiente, a fim de promover práticas que possam avançar em políticas de desenvolvimento sustentável e a consequente melhoria da qualidade de vida da população Craibense.

Nesse contexto, ao assumir a gestão do município a Prefeitura por meio das Secretarias do Meio Ambiente e de Viação e Obras já providencia o fechamento oficial do lixão da cidade, que esteve em pleno funcionamento por aproximadamente 12 anos. Além de encerrar as atividades no local, a equipe já trabalha com as parcerias que viabilizarão a recuperação da área, bem como num conjunto de ações que possam diminuir a produção de resíduos e/ou torná-lo como mais uma alternativa de renda para a população local.

As ações, contudo, não podem ser pensadas de forma isolada. Estruturar uma política ambiental num momento difícil, no qual se enfrenta a maior seca da história, só será possível se as políticas públicas forem pensadas coletivamente, se o aparato do Estado estiver focado no atendimento real das mais diversas demandas que o cotidiano de uma realidade de grande estiagem e de poucos recursos financeiros requer. Craíbas caminha a passos largos para uma atuação que visa o atendimento às questões ambientais.

Prezando pelo que diz a Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que não apenas acolheu como precisou a terminologia: “Art. 3º. Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I – Meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” estão sendo pensadas e discutidas ações de educação ambiental,capacitação,planejamento, preservação e recuperação dos recursos naturais, priorizando os cuidados com a população como parte fundamental do meio ambiente,estruturando e criando uma nova dinâmica territorial que faça a política ambiental de Craíbas se destacar, apensar de ser 1% de diferença, dentro do estado de Alagoas.

Fonte: Ana Karine Pimentel - É Fiscal Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Craíbas

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