Crise no comércio de Maceió é tema de audiência pública nesta sexta

Encontro debaterá saídas para tentar evitar o fechamento lojas

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Crise no comércio de Maceió é tema de audiência pública nesta sexta

A crise que atinge o comércio de Maceió, estará em debate nesta sexta-feira (28), durante audiência pública, às 9h, na Câmara Municipal. O encontro reunirá representantes do segmento, da sociedade e gestores públicos, e foi proposto pelo vereador Francisco Sales (PPL), que tem atuação também como lojista e recebeu a demanda de comerciantes preocupados com a situação que tem levado várias lojas na cidade a fecharem as portas.

“Vamos discutir a questão da carga tributária. Hoje, a gente percebe que vêm sendo fechadas muitas empresas e o governo, em contrapartida, vem com mais carga tributária e não chama as empresas para um diálogo”, afirma o vereador Francisco Sales.

Segundo ele, “somente no último dia 7, ficaram inaptas nove mil empresas em Alagoas. No ano passado, tivemos o fechamento de mais de quatro mil empresas no Estado. Vemos na Via Expressa e na Fernandes Lima, que são as duas principais avenidas comerciais de Maceió, praticamente um deserto. Vários pontos comerciais estão fechados. São mais de 12 mil desempregados O empreendedor está perdendo a autoestima de investir no Estado e isso é muito ruim”, diz.

Francisco Sales ressalta que o “setor do comércio hoje é responsável por 70% do BIP [Produto Interno Bruto] do Estado e a gente não vê uma notícia boa. Só aumento da carga tributária. Ficamos de mãos atadas”, observa.

O parlamentar, que também é empresário, afirma sentir na pele a situação cada vez mais grave. “E a gente vem tendo várias conversas com os setores varejista, atacadista, para que realmente seja tomada alguma medida”, ressalta, ao dizer esperar que na audiência saiam propostas para o setor.

“O comércio não é contra o Estado, mas o sentimento que estamos tendo é que o Estado está contra o comércio. A gente quer o fortalecimento do Estado, quer gerar mais emprego, que o nosso comércio permaneça com portas abertas, mas, para isso, o governo do Estado precisa fazer a sua contrapartida, porque está ficando difícil fazer comércio cada dia que se passa no Estado de Alagoas”.

Fonte: Dicom / CMM

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