Arielly Oliveira faz rap com influência da soul music e do jazz

Cantora do movimento hip hop se apresenta no movimento Antropofágico Miscigenado, em pocket show no saguão do teatro Deodoro; terça-feira (23), a partir das 17h30

DivulgaçãoAryelle Oliveira 2 - Divulgação

A cantora de hip hop e soul music Arielly Oliveira é destaque do movimento Antropofágico Miscigenado, em mais uma edição no saguão do teatro Deodoro, centro de Maceió, na terça-feira (23). O programa recebe o apoio da Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (a Diteal), acontecendo nos finais de tarde das terças-feiras, a partir das 17h30. Um grupo de músicos e ativistas culturais conduzem a programação, apresentando na abertura canções já conhecidas do público na voz de Sebage e com as bandas as quais fazem parte o contrabaixista Alex Moreira (Jude) e o guitarrista Mário Alencar (Killing Surfers). O pocket show de Arielly começa às 18h10, ficando o microfone livre, em seguida, para as canjas de músicos que participam desses encontros antropofágicos semanais.

“Eu tinha muito vontade de cantar, desde criança. Entrei em um coral de escola aos 13 anos”, conta Arielly Oliveira, que lançou, no ano passado, o belo (e conceitual) álbum “Negra Soul”. Letras sociais, que contestam o preconceito e a repressão às manifestações periféricas, outras tantas biográficas e feministas. Antes da rapper cheia de personalidade e ativista do hip hop – que performa ao lado do DJ Bactéria –, Arielly cantava reggae na banda Naturalmente.

“Tenho 30 anos”, revela a cantora, que é do signo de Capricórnio e mora na Cidade Sorriso (Benedito Bentes 1) na parte alta da capital.. “Não fiz faculdade. Mas tentarei este ano. Estou em dúvida, entre Biologia e Música”, afirma. Mãe de Gabriela, uma menina de seis anos, Arielly confessa que, talvez, tenha se prendido ao casamento com o pai de sua filha.

“Conheci o movimento hip hop quando me casei com o pai da minha filha e comecei a fazer backing vocal para ele. Ele tinha um grupo chamado Na Humilde. A gente passou cinco anos casados. Quando nos separamos, eu continuei – ele parou, eu nunca parei. Mudei meu estilo, fui me adaptando, fui conhecendo outras vertentes do movimento e tal e outros estilos de música. Aí me apaixonei pelo soul, pelo jazz, e quis trazer isso para o rap, fazer uma mistura.”

No Antropofágico Miscigenado, ela se apresentará acompanhada do DJ Bactéria. Meio musa meio diva do hip hop, diz que, se isso acontece, é porque ela é “a única mulher ativa do movimento em Alagoas”. “Faz parte, mas não me sinto boa”, afirma, modestamente. Tímida falando assim, no palco vira deusa. E manda o recado nas letras que escreve: “Quem conseguiu andar e quem também caiu/ Num mundo insano, pecado/
Eles tramam tanto quanto transam, é fato/ E na cama tem prazeres, mas, também, tem dor/ E quantas virgens viram putas por falta de amor?/ Bateu na porta do medo, escondem tantos segredos e erros”.

O movimento Antropofágico Miscigenado é uma realização independente, com apoio da Diteal, RádioWeb Maceió, programa “Vida de Artista” (Rádio Educativa FM/ IZP), Rádio Quântica, Café da Linda. Mais informações com Sebage – (82) 99197 5995.

ANTROPOFÁGICO MISCIGENADO – Arielly Oliveira e DJ Bactéria – Terça-feira (23), às 17h30. Não é cobrada entrada – pede-se uma contribuição à urna antropofágica.

TEATRO DEODORO – Rua Barão de Maceió, 375, Centro (Praça Deodoro) – Tel. (82) 3315 5665.

Fonte: Assessoria

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