Maceió e mais dez cidades alagoanas estão em alerta para surto de doenças transmitidas pelo Aedes

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Onze dos 102 municípios alagoanos estão em situação de alerta de um possível surto de dengue, zika e chikungunya, segundo o último levantamento do Ministério da Saúde. De acordo com o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), 46 municípios alagoanos estão sob ameaça das doenças provocadas pelo mosquito. Desses, 35 estão em situação de alerta, entre eles, Maceió.

Os dados foram colhidos em 3946 cidades de todo o Brasil. Em Alagoas, 69 municípios foram analisados com apenas 33% delas tendo resultados satisfatórios e mais de 50% em estado de alerta, além dos outros 10% tendo risco de surto das doenças provocadas pelo Aedes aegypti.

De acordo com o levantamento, o Nordeste é a região com maior número de cidades analisadas em situação de risco ou alerta: 18,8% estavam nesse primeiro grupo na e 41% no segundo.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que, “em parceria com os 102 municípios alagoanos, vem adotando todas as medidas necessárias para assegurar a redução dos focos do Aedes aegyti, vetor da dengue, zika e chikungunya. Prova disso é que, os casos das três doenças foram reduzidos drasticamente de janeiro a 15 de novembro deste ano, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Para se ter ideia, foram 12.848 casos de dengue em 2016, contra 2.427 no mesmo período deste ano. Redução que também atingiu a chikungunya, uma vez que registrou-se 8.651 casos no ano passado, contra 339 em 2017. Com relação à zika, foram 3.776 casos em 2016 e 127 este ano. No entanto, as ações de vigilância e controle não podem parar, como têm acontecido ao longo deste ano e, independente de qualquer situação, a Sesau atua capacitando os técnicos municipais e prestando orientação para evitar a proliferação dos focos do mosquito. Salienta que o trabalho deve ser permanente e cabe, a cada cidadão, em sua casa, atuar para evitar criadouros do Aedes aegypti, evitando manter recipientes com água limpa e parada“.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), mas não obteve resposta, até o momento.

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