Justiça nega liberdade a vereador acusado de homicídio qualificado

O vereador por Palestina, Luciano Lucena, teve pedido de hc negado pelo desembargador Celyrio Adamastor

João Urtiga / Alagoas 24 Horasluciano lucena

O desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly negou o pedido de liberdade do vereador por Palestina, Luciano Lucena de Farias, preso por envolvimento no assassinato do caseiro Zenóbio Gomes Feitosa, de 60 anos, ocorrido em maio deste ano. O crime serviria para incriminar rivais políticos, mas o esquema foi descoberto pela Polícia Civil de Alagoas.

Luciano e o ex-prefeito de Palestina, José Alcântara Júnior, conhecido como Júnior Alcântara (PMDB), foram presos no dia 22 de dezembro, por agentes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic)  e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), durante cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão nas residências dos dois suspeitos.

A defesa alegou que o Luciano se encontra na mesma situação processual do ex- prefeito, que foi solto na quarta-feira passada (27) pelo desembargador Celyrdio Adamastor, conforme noticiou o Alagoas24horas (Confira reportagem aqui). “… Primeiramente, observo que os motivos ensejadores da decisão do recurso interposto por José Alcântara Júnior possuem caráter exclusivamente pessoal, inexistindo diferentemente do alegado pela defesa, situação de igualdade, não podendo, assim, ser aproveitada a extensão do benefício a este paciente”, alegou o desembargador.

O magistrado negou o pedido do vereador e manteve sua prisão, entendendo que sua liberdade pode representar óbices ao andamento do processo. “Como destacado pela magistrada de primeiro grau, a custódia preventiva justifica-se também por conveniência da instrução criminal, uma vez que, por tratar-se de pessoa investida no cargo de vereador, estando em pleno exercício, tem a real possibilidade de, com sua influência política, interferir no curso da persecução penal”, argumentou.

Entenda o caso:

 PC diz que ex-prefeito mandou matar caseiro para incriminar rivais políticos

 

 

 

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