Greve dos petroleiros afeta produção de gás de cozinha em AL; “será paralisada a qualquer momento”, diz Sindipetro

Cortesia ao Alagoas 24 HorasSindipetro

A greve dos funcionários da empresa RIP, que presta serviço a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), no município de Pilar – iniciada na última quinta-feira (4) – continua por mais de 48 horas. Os trabalhadores seguem acampados à frente da empresa por mais de dois dias reivindicando o pagamento de salários atrasados referente ao mês de dezembro e também contra a Reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB). A paralisação pode afetar a produção e a distribuição do gás de cozinha em Alagoas.

De acordo com um dos diretores do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros (Sindipetro), José Luciano Alves, a produção de gás de cozinha já chegou ao limite e que está sendo afetada e que a qualquer momento poderá ser paralisada.

José Luciano Alves informou que a UPGN – que pertence à Petrobrás – ainda não enviou uma proposta concreta aos servidores para que haja um acordo e a greve seja encerrada.

“O advogado da empresa veio até nós ontem (5), mas não chegou nem perto de um rascunho para uma proposta concreta. Nós não sairemos daqui até recebermos uma proposta sobre nosso salário”, afirmou em contato com a reportagem do Alagoas 24 Horas.

Ao todo são 500 funcionários que cruzaram os braços e a paralisação – caso perdure mais alguns dias – deverá afetar a distribuição de gás de cozinha às residências alagoanas.

“Cada dia sem que a gente trabalhe, a quantidade de gás que a gente deixa de distribuir é imensurável. Nunca passamos por uma situação semelhante. E enquanto nossa situação não for resolvida, continuaremos trancando o carregamento de gás na UPGN em Pilar”, finalizou José Luciano Alves.

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