Permanece gravíssimo e instável o estado de saúde do bebê que nasceu após a mãe, grávida de oito meses, ser baleada em uma tentativa de assalto em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, no sábado (13) de manhã. O quadro da mãe da criança é grave, mas estável.
No domingo, o diretor-geral do Hospital Geral da Posse, Joé Sestello, falou sobre o caso dos dois.
“A mãe encontra-se grave, porém, ainda estável. Sem nenhuma intercorrência e com sinais vitais, pressão, frequência estabilizados. Muito sedada ainda porque faz parte do tratamento da neurocirurgia manter sedada para lesão cerebral. A criança, infelizmente, está muito grave, já com sinais de instabilidade, pressão oscilando e tem extrema gravidade”, disse Sestello.
Wallissom Araújo, o pai do bebê, visitou o filho e foi mais otimista. Ele disse acreditar em milagres.
“A única coisa que eu peço a vocês é que possam estar orando, pedindo a Deus, rezando. A gente acredita muito em milagre, a gente acredita muito na vida. Eu creio que os dois vão sair dessa, tanto minha esposa quanto meu bebê, vão sair dessa e vão sair bem, sem sequelas. É isso que eu peço a vocês, acreditem na vida. Vocês têm família, vocês têm filho, são pais de família todos vocês. Eu não desejo isso para ninguém”, disse.
Fim de semana violento
Outros casos de violência foram registrados no fim de semana no Rio. Um adolescente de 15 anos foi morto em Senador Camará, na Zona Oeste. A família diz que ele era funcionário de um Lava Jato, enquanto policiais o apontam como suspeito.
Em Guadalupe, na Zona Oeste, um homem foi baleado em uma tentativa de assalto quando ia buscar o filho na casa de um parente. Cristiano Frias é motorista e, segundo informações da polícia, foi abordado por assaltantes quando estava no carro com a esposa.
Levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Oeste do Rio, o rapaz foi transferido neste domingo (14) para o Hospital São Lucas.
Além disso, uma operação da polícia no Jacarezinho, dias após a morte de um delegado, deixou moradores e até policiais militares com medo. Um helicóptero da Polícia Civil sobrevoou a comunidade, com rasantes e tiros feitos a um local próximo à base da UPP.
