Quatro pessoas participaram da morte de taxista; latrocínio foi descartado

Reprodução TV Ponta Verde

Momento em que suspeito chega à Delegacia de Homicídios

Em entrevista à imprensa no final da manhã desta sexta-feira (25), o delegado Rodrigo Sarmento disse que está descartada a versão de latrocínio (matar para roubar) no caso do taxista Edísio Correia, de 64 anos. Para o delegado, o crime não ocorreu apenas para subtração dos bens, havia um interesse na morte do taxista.

O delegado informou que a real motivação para o homicídio será repassada à imprensa em uma entrevista coletiva em data e local a serem definidos. As diligências, no entanto, continuam com o objetivo de prender os demais acusados no crime. Ainda segundo Sarmento, Guilherme Ferreira, 18 anos, que foi flagrado abandonando o táxi da vítima, é suspeito de ser um dos autores do homicídio.

João Urtiga/Alagoas 24 Horas

Delegado Rodrigo Sarmento

Guilherme estava em progressão de pena após ter cumprido medida socioeducativa por ter matado um colega de alojamento numa clínica de reabilitação para dependentes químicos onde estava internado, em Marechal Deodoro.

Nas primeiras horas desta segunda, militares da Força Tática do 1º BPM prenderam Guilherme Ferreira e Wanderson Felipe, 23. O pai e tio de Guilherme foram até à delegacia e relataram o drama da família.

Segundo o pai de Guilherme, ele luta há anos contra o vício do filho, inclusive pagando as dívidas dele junto a traficantes da região. O tio do acusado, que também é taxista, deu um depoimento emocionado na porta da Delegacia de Homicídios. “Eu tenho medo desse tipo de gente, eu deixei de rodar à noite por causa desse tipo de gente. Eu tenho nojo dele”, disse com a voz embargada.

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