O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou pedido feito pela defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para paralisar as investigações feitas pelo Ministério Público do RJ sobre supostas investigações no gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual.
O pedido de habeas corpus foi apresentado ao desembargador Antonio Carlos do Nascimento Amado, da 3ª Câmara Criminal, que negou o pedido.
As quebras de sigilos bancário e fiscal do senador e de seus assessores na Assembleia Legislativa do RJ foi deferidas pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do TJ.
Em nota, a defesa de Fabrício Queiroz disse receber “com absoluta tranquilidade a informação” e que vai aguardar apreciação do caso por “três desembargadores que certamente apresentarão a melhor solução” (ver abaixo a íntegra da nota).
O Ministério Público do RJ considera haver indícios robustos de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
A apuração toma por base o período de 2007 a 2018. O mesmo período que Fabrício Queiroz integrou a equipe do atual senador.
A Justiça concedeu a quebra de sigilos de 86 pessoas e nove empresas.
Em nota, a defesa de Fabrício Queiroz declarou que “recebe com absoluta tranquilidade a informação de que a liminar no Habeas Corpus foi negada, uma vez que esta primeira avaliação é realizada de forma inicial e continua confiante de que a questão será avaliada por três desembargadores que certamente apresentarão a melhor solução e dentro dos critérios de justiça que sempre nortearam seus julgamentos”.