Wuhan revisa o nº de casos, e China inclui 1,2 mil novas mortes

Autoridades da cidade de Wuhan, cidade chinesa onde surgiu o novo coronavírus, revisaram nesta sexta-feira (17) o número de mortes por Covid-19. Com a inclusão de 1.290 novas mortes, o balanço de óbitos subiu para 3.869 e fez com que o número nacional saltasse para 4.632.

Com a revisão em Wuhan, o número de infectados confirmados também registrou um aumento de 325 casos, elevando o total para 50.333 pessoas atingidas pelo Sars-Cov-2.

A cidade chinesa explica que, no pico da epidemia, alguns pacientes morreram em casa porque não tinham condições de ser atendidos em hospitais e, por isso, não foram contabilizados.

A transparência nos balanços da epidemia vinham sendo alvos de críticas e desconfiança internacional, de maneira especial dos Estados Unidos.

A Comissão Econômica das Nações Unidas para a África declarou nesta sexta-feira que o coronavírus pode matar pelo menos 300 mil pessoas no continente, além de levar outras 29 milhões ao estado de extrema pobreza. A entidade fez um pedido de aporte de 100 bilhões de dólares.

Até agora, os 54 países da África registram juntos menos de 20 mil casos da Covid-19. Porém, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, este número pode chegar até a dez milhões nos próximos três a seis meses.

O governo do Equador reconheceu que havia uma lacuna nos relatórios de mortes na província de Guaya e que, nos primeiros 15 dias de abril, 6.703 pessoas morreram na região, onde normalmente são registradas mil mortes por quinzena. As autoridades não puderam determinar as causas de todos os óbitos, mas deduzem que, além das mortes naturais, estão vítimas de complicações da Covid-19.

A Bélgica superou a barreira de cinco mil mortes provocadas pelo novo coronavírus, anunciaram nesta sexta-feira (17) as autoridades de saúde do país, que tem cerca de 11,5 milhões de habitantes. O balanço de vítimas fatais subiu para 5.163, com 313 óbitos nas últimas 24 horas. O país também registrou mais 1.329 casos, o que elevou o total de contágios a 36.138.

A Espanha divulgou um aumento no número de mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas. Foram registrados 585 falecimentos, contra 551 do dia anterior. O total até agora é de 19.315, terceira maior marca do mundo, atrás dos Estados Unidos e da Itália.

O ministro da saúde da Alemanha, Jens Spahn, declarou nesta sexta-feira que o coronavírus está “controlável” no país. Segundo ele, o número de infecções atualmente é menor do que o de recuperados e já há muitas evidências para definir o confinamento como efetivo.

Nos Estados Unidos

Enquanto os Estados Unidos sofrem com a pandemia do coronavírus e registram o maior número de mortes no mundo, o presidente Donald Trump tem pressa para que o país atinja o “novo normal”. Confira a análise de Sandra Cohen sobre a situação.

Pelo mundo
A Áustria anunciou que espaços culturais, como museus, livrarias e bibliotecas serão reabertas na metade de maio, como um dos passos na tentativa de flexibilizar as restrições impostas para conter o coronavírus. Alguns tipos de lojas já foram autorizados a reabrir nesta semana e o governo pretende fazer mais liberações aos poucos.

Outros países europeus, como Bulgária, República Tcheca, Dinamarca, Noruega e Polônia também já começaram ou pretendem iniciar em breve a reabertura de comércios e outros serviços.

Fonte: G1

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