Flávio Migliaccio morre sem receber indenização de emissora

Divulgação / Globo

Com um processo em curso na Justiça há 20 anos contra a extinta TVE, hoje TV Brasil, Flávio Migliaccio morreu sem receber a indenização da causa. Segundo a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia desta quarta-feira (6), antes mesmo de acontecer o sepultamento, a família do ator foi contactada pelos advogados da Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto (ACERP).

Os profissionais explicaram que entraram com um pedido de suspensão do processo até que se apresente um sucessor do de Flávio. Desta forma, Marcelo Migliaccio, filho do artista, irá entrar como sucessor do pai.

A petição, que foi feita na 14ª Vara Cível da Capital, onde a ação já havia sido ganha, estava em andamento, pois a sentença determinou que o valor da indenização fosse apurado por um perito.

De acordo com a publicação, o processo foi vencido pelo ator por causa da destruição das fitas de rolo dos mais de 400 capítulos da série Tio Maneco, interpretado por ele numa série da TVE. Além da indenização que a empresa lutou por 20 anos para não pagar, o artista ganhou judicialmente o direito de receber 50% da obra que foi perdida por causa do desgaste causado pelo tempo.

No entanto, tal valor ainda será avaliado pelo perito André Luiz Souza Alvarez.

Outro valor que a ACERP foi condenada a pagar foi o de danos morais, já que Flávio Migliaccio sofreu ao tentar resgatar as fitas e ver que toda sua obra havia sido destruída. Segundo a colunista, o ator tinha a intenção de veicular a produção em outro canal de televisão. Assim como a anterior, a indenização também será calculada pelo perito supracitado.

Fonte: CNN Brasil

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