Flordelis exonera filho afetivo que trabalhava em seu gabinete na Câmara dos Deputados

Gerson ocupava o cargo de secretário parlamentar no gabinete de Flordelis. — Foto: Reprodução/TV Globo

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) exonerou o filho afetivo, Gerson Conceição de Oliveira, que trabalhava no seu gabinete em Brasília. Ele era secretário parlamentar. A exoneração ocorreu no terça-feira (8), segundo informações da Câmara dos Deputados.

Gerson é investigado por suspeita de participação na morte do pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019 e permanecia empregado no gabinete de Flordelis apesar da Justiça ter proibido que ele tivesse contato com ela.

Pela função, Gerson recebia um salário bruto de R$ 15.698,32. Após os descontos de contribuição previdenciária (R$ 713,10) e imposto de renda (R$ 3.147,30), a gratificação líquida ficava em R$ 11.837,92.

A parlamentar é acusada de ser mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, ocorrido em junho de 2019. Apesar de acusada, por conta da imunidade parlamentar Flordelis só pode ser presa em flagrante por crime inafiançável. O Conselho de Ética da Câmara analisa o caso da deputada.

Pelo cargo, Gerson ganhava pouco mais de R$ 15 mil mensais (bruto). — Foto: Reprodução/Portal da Câmara dos DeputadosPelo cargo, Gerson ganhava pouco mais de R$ 15 mil mensais (bruto). — Foto: Reprodução/Portal da Câmara dos Deputados

Gerson também é pastor na igreja comandada pela deputada e viveu na casa da família até se casar. Outros dois filhos afetivos da deputada, Carlos Ubiraci e André Luiz De Oliveira, foram exonerados do gabinete da mãe depois de terem sido presos, há pouco mais de um mês, por participarem do crime.

Os filhos afetivos são não são adotados formalmente. por isso, Gerson, Carlos e André Luiz não têm o nome da deputada na certidão de nascimento.

Deputada Flordelis na Divisão de Homicídios de Niterói. — Foto: Carlos Brito / G1Deputada Flordelis na Divisão de Homicídios de Niterói. — Foto: Carlos Brito / G1

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio viram indícios de nepotismo – quando um agente público faz a nomeação ou contratação de parentes – e também de um esquema de rachadinha no gabinete da deputada, quando parte dos salários dos funcionários são devolvidos ao parlamentar. As provas obtidas pelas investigações foram encaminhadas para a Procuradoria Geral da República (PGR).

Fonte: G1

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