Maceió confirma caso de raiva em cão após anos sem registro

Foto Ilustrativa

Maceió registrou, na última semana, um caso de raiva em cão após anos sem ocorrências. O caso foi confirmado nesta terça-feira, 03, pela Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com dados da SMS, após a confirmação do resultado, os profissionais da UVZ realizaram o bloqueio vacinal e fizeram o monitoramento da área. Além disso, o caso foi comunicado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).

“Era um animal de fazenda, que vivia em uma região de histórico para morcegos que se alimentam de sangue. A gente constatou a raiva e fez o bloqueio vacinal em toda a região circunvizinha à fazenda. Por isso é importante manter os animais vacinados contra a raiva e adesão da campanha dos últimos dois sábados”, explica Samy Barros, coordenador-geral da Unidade de Vigilância em Zoonoses.

O caso foi registrado justamente durante a campanha de vacinação de cães e gatos contra a raiva, que aconteceu nas últimas semanas de outubro.

Ainda conforme dados da SMS, durante a campanha,  112.593 cães e gatos foram imunizados. Aqueles que não conseguiram levar os animais para vacinação podem procurar a UVZ, que fica no bairro Cidade Universitária, todos os dias, exceto feriados, das 8h às 12h.

A vacina é contraindicada apenas para animais com menos de quatro meses de vida e que estejam muito debilitados.

Nos bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto, especificamente em áreas notificadas como de risco, a vacinação segue acontecendo em pontos mapeados e monitorados. A ação nestas localidades está sendo realizada em parceria com a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) da Ufal, Braskem e SOS Pinheiro PET.

Sobre a doença

A raiva é uma doença infecciosa causada por um vírus que se multiplica no sistema nervoso central e segue para as glândulas salivares, sendo o cão e o gato os principais hospedeiros na área urbana.

A doença apresenta o período de transmissão de dois a três dias antes do surgimento dos sintomas clínicos, em animais domésticos, durando por toda a evolução da doença, com a morte ocorrendo entre cinco e sete dias após a manifestação sintomática. Não existe tratamento específico para a raiva, por isso a vacinação é a forma mais eficaz para impedir que o vírus alcance a população.

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