Militares questionam atuação de delegada; associação reage

Um texto viral que ataca a delegada Tacyane Ribeiro, integrante da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), tem causado mal-estar nos bastidores da segurança pública de Alagoas. No texto apócrifo, a delegada é apontada como a responsável por uma série de prisões “incomuns” de policiais militares do Estado. O autor chega a mencionar que a conduta da delegada pode desencadear um confronto entre policiais civis e militares.

Consta ainda no texto que a delegada pediu a prisão de uma equipe inteira do Batalhão de Radiopatrulha depois de uma troca de tiros com supostos traficantes, porque a guarnição teria “atirado demais”. O texto cita a indignação de um advogado, não identificado, e do fundador da RP, coronel Brito. “Pedindo tranquilidade entre militares e civis, enfocando que todos são defensores da sociedade, o coronel da reserva teme que a qualquer momento, diante das ‘perseguições’ da delegada, a tropa de rebele e veja a PC como inimiga. O que não é”, diz um trecho do viral.

O autor (s) do texto informa que nesta semana uma comissão deve tentar uma audiência com o governador Renan Filho e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor, para exporem a situação. Eles pedem o remanejamento da delegada para evitar futuros confrontos e apuração pelo Conselho Estadual de Segurança.

Nesta terça-feira, 15, a Associação dos Delegados de Polícia de Alagoas (Adepol) divulgou uma nota de desagravo em favor da delegada Tacyane Ribeiro. A entidade destacou a conduta ilibada da delegada e classificou como falsas as acusações de perseguição a militares que vem sendo propagadas através de mensagens em grupos de WhatsApp.

“Esta manifestação da ADEPOL repudia as mensagens levianas contra a delegada Tacyane Virgília Mendes Ribeiro e ainda alerta à sociedade alagoana sobre a atuação de malfeitores que insistem em trazer desestruturação à Segurança Pública do Estado e sustentam a desunião entre as polícias Civil e Militar, que trabalham de forma integrada”, diz um trecho da nota.

A associação disse ainda que acionou o setor jurídico para oficiar setores competentes pedindo apuração sobre as postagens, “objetivando a punição do responsável”.

Até o momento a Secretaria de Segurança Pública não se pronunciou sobre o assunto.

 

 

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