Kamala Harris toma posse como primeira mulher vice-presidente dos EUA

Kamala Harris presta juramento como vice-presidente dos EUA durante a posse de Joe Biden como 46º presidente dos Estados Unidos na Frente Oeste do Capitólio dos EUA, em Washington, nesta quarta (20) — Foto: Kevin Lamarque/Reuters

A senadora Kamala Harris, de 55 anos, tomou posse nesta quarta-feira (20) como vice-presidente dos Estados Unidos.

Após o juramento da posse, conduzido pela juíza da Suprema Corte Sonia Sotomayor, Kamala Harris se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo e sucede Mike Pence, vice de Donald Trump.

Após o juramente de Harris, o democrata Joe Biden, tomou posse como 46º presidente dos Estados Unidos. Em seu discurso, Biden disse que a democracia prevaleceu e que vai governar para todos os cidadãos.

A escolha de Kamala Harris para integrar a chapa democrata foi vista como um aceno do partido às minorias, sendo ela mulher, negra e filha de imigrantes.

A opção por Harris foi fundamental para a eleição de Biden porque funcionou como um chamariz para convencer eleitores negros a votar no pleito de 2020.

Nos Estados Unidos, o vice-presidente também atua como presidente do Senado, então Harris deve desempenhar um papel decisivo nos próximos anos. Como a composição da casa legislativa está dividida igualmente entre democratas e republicanos, a vice-presidente deve ter a responsabilidade de desempatar diversas votações.

Perfil da vice-presidente

Senadora pelo estado da Califórnia desde 2017, Harris chegou a se apresentar como pré-candidata à Casa Branca e liderou algumas das pesquisas internas do Partido Democrata. No entanto, foi perdendo apoio até deixar de vez a corrida presidencial.

Formada em direito e ex-procuradora do distrito de San Francisco e do estado da Califórnia, a agora vice-presidente eleita ganhou projeção nacional ao questionar duramente, em sabatinas no Senado, indicados por Trump para cargos de juiz da Suprema Corte e de Secretário de Justiça.

Harris nasceu numa família de imigrantes: a mãe dela é indiana, e o pai, jamaicano. Os dois tiveram vidas marcadas pela narrativa do “sonho americano”.

A mãe, que morreu em 2009, se tornou uma notável pesquisadora de câncer e ativista de direitos civis. O pai, hoje com 82 anos, foi professor de economia.

Fonte: G1

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