Sim, há Kylian Mbappé e Erling Haaland, mas não é exagero algum dizer que a próxima janela de transferências tem nome e sobrenome: Lionel Messi. Em fim de contrato com o Barcelona, o craque argentino ainda não disse se renova com o clube que passou a carreira inteira ou se parte para uma nova aventura em Paris ou Manchester.
O PSG, dizem, já tem uma proposta “insuperável” pelo camisa 10, ao passo que o Manchester City, em silêncio, parece monitorar tudo nos bastidores. Se vai renovar com o Barça ou aceitar outra proposta, Messi não sabe. Mas sua decisão pode causar um “efeito dominó” no mercado europeu, com transferências em cadeia entre alguns dos principais clubes do continente.
E como seria esse cenário?
Abaixo, imaginamos um pouco dessa hipotética janela de verão, que tem tudo para ser agitada mesmo sem tantos milhões de euros como em outros tempos.
Messi no Manchester City
Eric Garcia e Sergio Aguero (Manchester City), Memphis Depay (Lyon) e Georginio Wijnaldum (Liverpool) para o Barcelona
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Wesley Fofana (Leicester City) para o Manchester City
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Raheem Sterling (Manchester City) para o Real Madrid
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Paulo Dybala (Juventus) para o PSG
Com basicamente todos os jogadores do Barcelona fazendo fila para tirar fotos com Messi após o título da Copa do Rei, pode ser que exista um clima de despedida. Portanto, vamos nos empenhar em avaliar esse futuro. Messi realmente escolhe deixar o Barcelona e transferir-se para o City, onde se reúne com Pep Guardiola, seu técnico nos títulos da Uefa Champions League em 2009 e 2011.
Messi também se une ao City Football Group, o que significa não apenas um contrato altíssimo – diremos na faixa de 700 mil euros (R$ 4,5 milhões) a 750 mil euros (R$ 4,8 milhões) por semana – mas também um futuro com outro time do City, o New York City FC, da Major League Soccer, onde ele concorda em jogar após três temporadas.
Com o dinheiro liberado do contrato pesado de Messi, o Barcelona finaliza as transferências gratuitas para Georginio Wijnaldum e dois jogadores do City, o zagueiro Eric Garcia e o atacante Sergio Aguero, de 32 anos. Eles também podem contratar Memphis Depay, também com uma transferência gratuita.
Mas, precisando de mais força na defesa com Garcia de saída, o City faz uma jogada chocante por Raphael Varane, do Real Madrid, mas, em vez disso, se contenta com Wesley Fofana, do Leicester, por cerca de 40 milhões de euros (R$ 260 milhões).
Com Messi agora no Etihad, e ao lado de Phil Foden, tendo servido como uma das peças-chave na reinvenção do City na temporada 2020-21, Raheem Sterling pede uma transferência. Ele chega em Madri, com Real tendo superado Barca por seus serviços.
Incapaz de encontrar uma casa adequada para Cristiano Ronaldo, a Juventus ao menos encontra um lugar para enviar o infeliz atacante Paulo Dybala: Paris, onde o PSG falhou na tentativa de contratar Messi.
Messi no PSG
Kylian Mbappe (PSG) para o Real Madrid
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Cristiano Ronaldo (Juventus) para o PSG
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Eric Garcia e Sergio Aguero (City), Georginio Wijnaldum (Liverpool) e Andre Silva (Eintracht Frankfurt) para o Barcelona
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Memphis Depay (Lyon) para a Juventus
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Jack Grealish (Aston Villa) para o Manchester City
O contrato de Mbappe vai até 2022, e se o PSG não conseguir chegar a um acordo para mantê-lo – algo na faixa de 650 mil euros (R$ 4,2 milhões) a 700 mil euros (R$ 4,5 milhões) por semana, para se igualar a Neymar –, eles o negociariam agora em vez de arriscar perdê-lo de graça.
Provavelmente é desnecessário dizer que os proprietários do PSG podem pagar o que Mbappe está pedindo, e como o clube permanece vivo na luta pelo seu primeiro título da Champions, é preciso considerar que é provável que o clube e o jogador cheguem a um acordo. Mas se não o fizerem, o Real Madrid estará a um telefonema de distância.
Neste cenário, o Real tem um pouco de dinheiro extra ao deixar os zagueiros Sergio Ramos e Raphael Varane partirem – assim como jogadores como Isco – por isso, eles conseguiriam enfim Mbappé por… (coloque qualquer valor ridículo aqui), digamos, 200 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão). Isto abre a porta para o PSG superar o City e contratar Messi, reunindo o argentino com o ex-companheiro de equipe Neymar.
Mas não acaba por aí! O PSG completa seu ataque com outra lenda, conseguindo Cristiano Ronaldo da Juve em um empréstimo de um ano.
O Barcelona ainda avança no trio Garcia-Agüero-Wijnaldum, mas a Juventus agora é capaz de roubar Memphis Depay dos catalães. O Barcelona, por sua vez, investe 50 milhões de euros (R$ 325 milhões) para assinar com o atacante Andre Silva, do Eintracht Frankfurt.
De volta à Inglaterra, tendo perdido Messi e decidido que o preço de 180 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão) por Haaland é muito alto, o City decidiria seguir sem um centroavante de origem. Guardiola muda o criador Kevin De Bruyne para uma posição mais central (como ele fez em algumas ocasiões nesta temporada), e o City consegue o meio-campista Jack Grealish.
Messi no Barcelona
Eric Garcia, Sergio Aguero (City) e Georginio Wijnaldum (Liverpool) para Barcelona
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Memphis Depay (Lyon) para o PSG
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Andre Silva (Frankfurt) para o Liverpool
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Jack Grealish (Aston Villa) para o Manchester City
Talvez o presidente de Barcelona, Joan Laporta, não esteja apenas disfarçando quando diz acreditar que Messi permanecerá no clube. E se ele estiver correto?
Para começar, o Barcelona não parece ter muito dinheiro para mais investimentos.
Portanto, se Messi ficar, eles ainda poderão conseguir o trio em transferências gratuitas, mas não precisarão somar Depay – que iria para o PSG para jogar ao lado de Mbappé (de contrato renovado) e Neymar – ou Silva, que vai para Liverpool.
Grealish ainda acaba no Manchester City para cumprir seu destino de “criar 200 chances em uma única temporada”.
