Mãe e viúvo de Paulo Gustavo dividem criação dos filhos: “São muito educadinhos”

Déa Lúcia contou à Quem que vai escrever cartas sobre o filho para que os netos tenham conhecimento da importância do pai no futuro

Thales Bretas com Romeu e Gael (Foto: Reprodução/Instagram)

Déa Lúcia e Thales Bretas, respectivamente mãe e viúvo de Paulo Gustavo, estão dividindo a criação de Romeu e Gael, de 2 aninhos, filhos do ator, morto vítima de complicações decorrentes da Covid-19.

Thales diz que não mede esforços para manter viva a memória de Paulo em casa. “Toda obra do Paulo está eternizada e o amor por ela está dentro da gente. Quero que os meninos [filhos] cresçam cientes de tudo isso. Sempre mostro coisas para eles. Meu plano é evidenciar para meus filhos o orgulho que temos do Paulo. Ele é importante para o Brasil, para a história do movimento gay, e vai para sempre ser importante”, declara.

Já Déa Lúcia disse que vai escrever cartas e gravar vídeos para os netos contando a história do pai. “Vou escrever e gravar a história do pai deles, falando de toda relação do pai com Niterói, para eles saberem a importância que o pai teve, tudo que ele fez, o por quê da Dona Hermínia”, contou.

Apesar do trauma de perder o pai precocemente, aos 42 anos, o médico dermatologista afirma que as crianças estão “na melhor fase”. “Eles estão falando muito agora, falantes mesmo. Os meninos estão aprendendo a se comunicar, cada vez mais, interagindo com todos. Muito bom acompanhar essa fase deles”, comemora.

Déa concorda com o genro e reforça: “Cada dia, é uma coisa nova. Terça-feira é o dia que eles vão para minha casa. Vai ser uma novidade a vovó na cadeira de rodas. Eles vão querer me empurrar, vai ser uma briga. Mas a gente ensina para cada um esperar a sua vez e eles aprendem. Os dois são muito educadinhos”, elogia ela.

Déa marcou presença na inauguração das estátuas em homenagem ao filho em Niterói no último dia 22 e surgiu de cadeira de rodas após ter sofrido um acidente doméstico. “Gorda, com 74 anos, afobada para resolver a ventania, puxei com toda a força a porta da área para dentro da cozinha e a maçaneta saiu na minha mão. Vim catando cavaco. Tentei me segurar na pia, me virei e bati com o joelho. Fui para o hospital. O joelho está imenso, mas não houve fratura. Está muito inchado, eu tenho artrose. Tive que imobilizar, mas falei: ‘Nada vai me deter, eu vou a Niterói. De cadeira de rodas, mas eu vou'”, afirmou Déa.

A aposentada gostaria de ter levado os meninos ao evento, mas ficou com receio da aglomeração em cima deles. “Até queria que eles fossem, mas é muita coisa para duas crianças, muito tumulto. Mas só tenho agradecer a Niterói e a todos envolvidos nessa homenagem”, agradece Déa, que também revelou por qual motivo deixou a cidade após a morte do humorista.

“Sai de Niterói porque só tenho Juliana de filha agora. Ela mora no Rio de Janeiro e trabalha com televisão, cinema e é complicado porque volta de madrugada para casa. Juliana já capotou com o carro algumas vezes e eu fico apavorada. Aí, eu falei: ‘Juliana, fica no Rio e eu vou para aí ficar com você e meus netos. Eles ficam comigo lá. Agora, eu quero ser só avó”, conclui.

Fonte: Quem

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