Caso Izabelly: Perícia descarta reação alérgica a medicamento como causa da morte

Causa da morte ainda não foi determinada

A Perícia Oficial de Alagoas informou, na manhã desta quinta (6), que a menina Izabelly Torres dos Santos não morreu em decorrência de causa externa. O exame de necropsia feito no corpo da menina de sete anos excluiu a possibilidade da morte ter sido provocada por reação alérgica a medicamentos.

A família da menor alegava que ela teria morrido após receber medicação na UPA do Tabuleiro para onde teria sido levada para tratar uma febre e indisposição. Ela foi medicada e em seguida liberada. Pouco tempo depois de chegar em casa, o corpo de Isabelly ficou repleto de manchas e a menina ficou apática, quando foi levada ao Hospital Geral do Estado (HGE).

De acordo com o perito médico legista Avelar Holanda, durante o exame cadavérico, não foi encontrado sinais de que a medicação (dipirona) tomada pela criança durante atendimento médico tenha sido a causa do óbito. Essa suspeita foi excluída ao término dos exames no cadáver da criança.

A menina Izabelly Torres teve uma morte súbita no domingo (2) às cinco horas da tarde, após dar entrada no Hospital Geral do Estado, apresentando um quadro infeccioso. Mas, o corpo dela só chegou ao IML quase 24 horas após o óbito, as duas horas da tarde da segunda-feira (03).

A equipe do IML então prestou todas atividades de atuação técnica em relação ao caso para tentar confirmar o diagnóstico e esclarecer a causa da morte. Com a causa externa excluída, a equipe fez coleta de amostras de material biológico da criança para ser analisado em laboratório.

Esse material coletado pelo IML foi enviado ao Serviço de Verificação de Óbito do Estado (SVO) para que o quadro clínico da criança continue sendo investigado.

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