Município alagoano tem a maior incidência de infecção por Zika no Brasil

O município de Quebrangulo figura como a cidade do Brasil com maior incidência de infecção por zika vírus. O dado consta no Boletim Epidemiológico da semana 14, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (18), referente a casos de dengue, chikungunya e zika no ano de 2022.

Apesar de ter apenas 67 casos confirmados da doença, a taxa de incidência da zika em Quebrangulo, ou seja, número de casos confirmados a cada 100 mil habitantes, é a maior, ultrapassando Petrolina, em Pernambuco, que aparece com 119 casos da doença.

Ministério da Saúde

Com relação aos dados de zika no Brasil, ocorreram 1.480 casos prováveis até a Semana Epidemiológica 12, correspondendo a uma taxa de incidência média de 0,7 caso por 100 mil habitantes no país.

Dengue

Até a SE 14 ocorreram 393.967 casos prováveis de dengue (taxa de incidência de 184,7 casos por 100 mil hab.) no Brasil. Em comparação com o ano de 2021, houve um aumento de 95,2 % de casos registrados para o mesmo período analisado (Figura 1). A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa incidência de dengue, com 732,6 casos/100 mil hab., seguida das Regiões: Sul (272,1 casos/100 mil hab.), Norte (138,8 casos/100 mil hab.), Sudeste (132,7 casos/100 mil hab.) e Nordeste (75,7 casos/100 mil hab.) (Tabela 1, Figura 2, Figura 6A). Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue até a respectiva semana foram: Goiânia/GO, com 27.006 casos (1.736 casos/100 mil hab.), Brasília/DF, com 22.513 casos (727,3/100 mil hab.), Palmas/TO, com 8.189 casos (2.613,4 casos/100 mil hab.), Votuporanga/SP, com 5.606 casos (5.833,1 casos/100 mil hab.), e São José do Rio Preto/SP, com 5.473 casos (1.166,5 casos/100 mil hab.)

Até o momento, foram confirmados 112 óbitos por dengue, sendo 103 por critério laboratorial e 9 por critério clínico epidemiológico. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (38), Goiás (17), Bahia (10), Santa Catarina (10) e Minas Gerais (6). Permanecem em investigação outros 171 óbitos. (Figura 3A e 3B).

Chikungunya

Sobre os dados de chikungunya, ocorreram 35.182 casos prováveis (taxa de incidência de 16,5 casos por 100 mil hab.) no País. Esses números correspondem a um aumento de 26,3% dos casos em relação ao ano anterior. A Região Nordeste apresentou a maior incidência (48,7 casos/100 mil hab.), seguida das Regiões Centro-Oeste (12,8 casos/100 mil hab.) e Norte (6,9 casos/100 mil hab.) (Tabela 1, Figura 4, Figura 6B).

Os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de chikungunya até a respectiva semana foram: Juazeiro do Norte/CE, com 2.955 casos (1.061,9 casos/100 mil hab.), Brumado/BA, com 1.613 casos (2.390,8 casos/100 mil hab.), Crato/CE, com 1.512 casos (1.129,1 casos/100 mil hab.), Barbalha/CE, com 1.157 casos (1.876,4 casos/100 mil hab.), e Salgueiro/PE, com 1.080 casos (1.754,4 casos/100 mil hab.) (Tabela 2 – Anexo).

Até o momento foram confirmados 6 óbitos para chikungunya, sendo 5 no estado do Ceará e 1 no Maranhão. Ressalta-se que 10 óbitos estão em investigação nos estados de Minas Gerais (2), São Paulo (2), Ceará (1), Paraíba (1), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1), Mato Grosso (1), Goiás (1).

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