A cidade de Rio Largo, na região metropolitana da capital, é alvo de mais uma operação da Polícia Federal. A cidade, há anos, sofre com irregularidades cometidas pelos seus gestores. Com cerca de 75 mil habitantes, a cidade da região metropolitana da capital tem sofrido com a corrupção e, mais recentemente, com as chuvas que caíram no Estado.
O atual prefeito, Gilberto Gonçalves (PP), já foi alvo de operação da PF, a Taturana, desencadeada em 2007, e que resultou na prisão de mais de dez deputados alagoanos. Eleito prefeito, GG – como é conhecido – faz uma administração caricata, sendo ele o principal personagem.
Em julho, a imprensa divulgou vídeos que flagram a suposta entrega de propina de uma empresa do ramo da construção civil a servidores do município. Estes vídeos integram uma investigação em andamento pela própria PF.
Uma empresa identificada pela polícia recebeu R$ milhões em quatro anos para fornecer materiais de construção à prefeitura. Antes do encontro flagrado no vídeo, os funcionários teriam sacado R$ 49 mil, em operação identificada pela Coaf. Após receber o pacote, o veículo onde estavam os suspeitos, entra no prédio sede da prefeitura. Ao todo, foram registrados quatro flagrantes em vídeos.
A PF aponta que, no total, “foram identificados 185 saques” no valor de “R$ 49 mil” cada um entre os anos de 2020 e 2022, e que o dinheiro foi retirado das contas de empresas contratadas pela Prefeitura e recebeu mais de R$ 13 milhões nos últimos quatro anos. Os recursos são do governo federal e deveriam ser destinados à saúde pública.
Moradores da cidade registraram imagens de agentes da PF na sede da prefeitura, em frente à residência do prefeito e na sede de secretarias municipais. Há informações, ainda, de cumprimento de mandados na cidade de Palmeira dos Índios.
