Mãe de acusados de matar auditor fiscal é presa pela Polícia Civil de Alagoas

João Urtiga / Alagoas24Horas

Delegado Gustavo Xavier

A mãe dos dois homens acusados de matar o auditor fiscal João de Assis Neto foi presa nas primeiras horas desta segunda-feira (29) pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP). A prisão foi realizada pela delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Gustavo Xavier.

A assessoria da PC confirma a prisão. O delegado, que estava em deslocamento para a especializada, se limitou a confirmar a prisão e a informar que a mulher estava no estabelecimento quando ocorreu o crime.  Um dos suspeitos foi preso horas após o corpo ser encontrado no acesso à Usina Cachoeira do Meirim, no Complexo Benedito Bentes.

De acordo com Xavier, a mulher – que teve a prisão temporária decretada pela justiça – confirma que limpou o sangue do estabelecimento após o crime e que foi até o local onde o veículo da Sefaz foi abandonado para buscar o filho. Três veículos pertencentes aos suspeitos foram aprenedidos, sendo dois utilitários e um Voyage, que foi conduzido pela suspeita até o local onde foi levado o carro da Sefaz. A perícia encontrou vestígios de material biológico (sangue) na L200, utilizada para transportar o corpo de João de Assis.

O delegado-geral relatou, ainda, que o homem que segue foragido responde por roubo e homicídio, contudo, o irmão preso afirma que ele não participou diretamente do homicídio de João de Assis. Para a Polícia Civil, a família operava comercializando produtos frutos de receptação e real participação de cada membro será determinada ao término da investigação.

Ainda sem o laudo oficial sobre a causa da morte, o delegado confirmou que foram encontradas fraturas no crânio e no fêmur do auditor, que indicam que ele foi morto de forma brutal. João de Assis, cujo corpo foi sepultado neste domingo (28), teve o corpo carbonizado após constatar irregularidades no estabelecimento da família. Ele teria morrido após uma luta corporal dentro do estabelecimento.

A morte brutal do servidor público mobilizou as forças de segurança durante todo o fim de semana. Entidades como Sefaz, OAB/AL e Almagis emitiram nota de pesar. O Governo do Estado decretou luto oficial de três dias.

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