Após 20 dias, família continua buscas por jovem que teria sido morto depois de desaparecer

O rapaz de 17 anos sumiu no dia 23 de outubro, quando estava na casa da mãe, no bairro de Ipioca, Litoral Norte de Maceió

Já fazem 20 dias que a família do jovem de 17 anos, Júlio César da Silva Gonçalves, não tem informações sobre seu paradeiro. Ele foi visto pela última vez na manhã do domingo, 23 de outubro, no bairro de Ipioca, Litoral Norte de Maceió e teria sido vítima de homicídio, de acordo com ligações anônimas feitas na noite daquele mesmo dia.

Reprodução

Júlio César está desaparecido desde o domingo, 23 de outubro

À época do desaparecimento, uma prima do jovem explicou que o rapaz mora no bairro do Jacintinho e estava visitando a mãe, quando entre 10h30 e 11h, um colega – que ela não sabe informar quem era – o convidou para darem uma volta. Depois disso ele não voltou mais.

Para deixar a situação ainda mais desesperadora, horas depois a família foi informada através de um ligação telefônica anônima que o menor estava morto e que seu corpo teria sido deixado em uma região de mata e de difícil acesso, ainda em Ipioca.

A família procurou as autoridades policiais no dia seguinte, porém, até o momento nenhuma novidade a respeito do caso foi repassada para eles. À nossa reportagem a família conta que a Polícia Civil informou que diligências foram realizadas na região indicada, mais de uma vez, mas que nenhuma pista foi encontrada.

LEMBRE O CASO: Família busca informações sobre jovem supostamente assassinado após desaparecer em Ipioca

Os familiares explicam ainda que o local fica localizado numa área violenta e por esta razão eles não têm condições de realizar buscas por conta própria, sem o apoio policial.

Perguntada se vê alguma razão que justifique o desaparecimento e suposta morte de Júlio César, sua prima diz não ter conhecimento do envolvimento do menor com consumo ou tráfico de entorpecentes ou outros atos ilícitos.

O Alagoas24Horas também tentou contato com a Delegacia de Homicídios e de Proteção às Pessoas (DHPP), que está encarregada da investigação, através da assessoria da Polícia Civil, e foi informado que a investigação está em andamento e que a divulgação de qualquer informação no momento pode atrapalhar o andamento dos trabalhos.

“A família quer que se faça justiça. Que ele seja encontrado, que se descubra o que aconteceu. Que encontrem o corpo dele e os culpados. Que façam mais buscas no local, até a gente saber a verdade”, explicou a prima.

O apelo continua sendo para que quem souber de informações que possam ajudar em sua localização ou indiquem a verdade do que aconteceu com ele que entrem em contato com a Polícia Civil, através do disque denúncia, 181, ou pelo telefone: (82) 9.8825-1302 (Alessandra).

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