Por que Argentina conseguiu e Brasil não? Diferenças que vimos (além do resultado) nos jogos contra Croácia

A expectativa da maioria dos fãs de futebol era de assistir a uma semifinal entre Brasil e Argentina nesta terça-feira (13) na Copa do Mundo do Qatar. No caminho, porém, havia a Croácia, rival que mandou para casa o time de Tite, Neymar e cia., mas não foi páreo para os “hermanos” em um inapelável 3 a 0.

Mas por quê?

É curioso que as duas partidas não tenham começado lá muito diferentes. A Croácia, com seu talentoso meio-campo, conseguiu estabelecer certo controle, deixando poucos espaços para os argentinos. Quando eles apareceram, no entanto, a equipe de Lionel Messi foi fatal.

E temos aí a primeira diferença: a Argentina tinha dado apenas um chute ao gol, de fora da área, quando Julian Álvarez recebeu na frente de Dominik Livakovic e sofreu o pênalti que Messi converteria. Na chance seguinte, foi o próprio atacante do Manchester City quem marcou.

Nas quartas de final, o Brasil conseguiu nada menos do que 21 finalizações nos 120 minutos de jogo contra a Croácia. Acertou o alvo 11 vezes, mas só balançou as redes uma, com Neymar.

Falta de efetividade, aliás, que foi uma marca da seleção de Tite, que se despediu da Copa como líder em chutes, com 96, mas só o sétimo melhor ataque, com oito gols marcados.

A Argentina também contou com erros croatas, que foram mais raros na última sexta-feira – e, claro, os aproveitou. No primeiro gol, Dejan Lovren perdeu Álvarez na marcação, permitindo que ele saísse frente a frente com Livakovic, que tinha pouco a fazer para evitar o choque que acabou em pênalti.

Já no segundo gol, no qual a Argentina foi letal em contra-ataque após cobrança de escanteio croata, a defesa que pareceu quase intransponível contra o Brasil teve duas oportunidades para tentar afastar, mas falhou em ambas. Primeiro Juranovic, depois Sosa – um dos melhores das quartas.

Os 2 a 0 praticamente definiram a classificação, mas ainda houve tempo Messi desfilar seu talento, deixar Gvardiol, outro destaque croata na Copa, completamente perdido e assistir mais um gol de Julian Álvarez… Festa total da torcida argentina, outra diferença para o jogo contra o Brasil.

É que, nas arquibancadas, desde antes de a bola rolar, os argentinos tomaram conta do clima do estádio. O Lusail se incendiou a cada ataque do time alviceleste e explodiu quando Messi fez 1 a 0.

No Estádio Cidade da Educação, o “Movimento Verde e Amarelo” bem que tentou puxar algo parecido, mas há uma diferença bastante grande entre o que os dois grupos podem fazer. No Lusail, a torcida argentina não parou de cantar e manteve seu time alerta os 90 minutos. Nas quartas, até os poucos croatas conseguiram se fazer ouvir, enquanto a maioria brasileira apenas vaiava.

Uma atuação dentro e fora de campo coroada com a vaga na final da Copa do Mundo, algo que a Croácia, desta vez, não conseguiu impedir. O Brasil tentará novamente em 2026…

Fonte: ESPN

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