Polícia Civil ouve testemunhas sobre assassinato de pastor evangélico

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Alisson Anderson Gonçalves Lins

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já deu inicio aos depoimentos de testemunhas e diligências a fim de esclarecer o assassinato do pastor evangélico Alisson Anderson Gonçalves Lins, de 28 anos, ocorrido ontem (15) no bairro da Ponta Grossa. 

As testemunhas estão sendo ouvidas pela delegada Rosimeire Vieira, responsável pelas investigações. De acordo com a PC/AL, a delegada já solicitou as possíveis imagens de câmeras de segurança de residências e estabelecimentos comerciais das imediações do local do crime com o intuito de identificar os acusados e esclarecer a dinâmica do homicídio.

A delegada informou que a Polícia Civil já possui algumas linhas de investigação e afasta, por enquanto, a hipótese do crime ter relação com os processos de homicídio qualificado e corrupção ativa aos quais a vítima respondia. “Já temos algumas linhas de investigação, as quais estão sendo averiguadas, mas inicialmente não se pode afirmar que o homicídio guarde relação com a vida pregressa da vítima”, destacou a delegada.

Além das ações judiciais sobre homicídio e corrupção ativa, há ainda um processo de despejo por falta de pagamento tramitando contra o pastor na 5ª Vara Cível da Capital. 

Crimes

Em  2014, Alisson Anderson e o comparsa Alisson Bruno de Carvalho Silva foram acusados de assassinar o adolescente de 15 anos, Wanderson Kleyson Batista Lopes, na Rua Emília Alencar, no bairro Santo Amaro. A vítima foi assassinada a tiros na noite de 06 de abril. Em 2016, Alisson Bruno de Carvalho morreu durante confronto com o Bope no bairro de Chã da Jaqueira. 

Nos autos, constam depoimentos de testemunhas que relacionam o pastor ao assassinato. “Que realmente “Bruno” e seu amigo “Alisson”, foram que assassinaram a pessoa de Wanderson Kleyson Batista Lopes. (..) Depois que “Alisson” cometeu esse crime, ele nunca mais a visitou”, diz um trecho do processo de número 0736911-48.2014.8.02.0001. 

No ano de 2021, o pastor voltou a ser preso, mas desta vez por corrupção ativa. Ele teria tentado pagar agentes públicos para não ser preso.

Entenda o caso

Ontem, o pastor evangélico Alisson Anderson foi assassinato com sete tiros Rua Doutor Virgílio Guedes, bairro da Ponta Grossa. Testemunhas contaram que a vítima foi abordada por indivíduos, que estavam em um veículo de cor branca. 

Antes de ser assassinado, o pastor já tinha registrado um boletim de ocorrências junto à Polícia Civil após ser ameaçado de morte.

Pastor assassinado a tiros registrou BO por ameaça de morte

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