Sem trabalho desde o fim da Copa do Mundo, Tite tem bastante definido qual o próximo passo de seu plano de carreira e quando voltará ao futebol. Seu contrato com a seleção brasileira foi encerrado efetivamente em 17 de janeiro, mas seu ciclo se encerrou em 9 de dezembro, na eliminação para a Croácia, nas quartas de final do Mundial.
Segundo apurou a ESPN, Tite tem um plano A imutável: assumir uma equipe da Europa para a temporada 2023/24. A certeza de que este é o passo correto para sua carreira é tão grande que o técnico espera ter um novo clube definido em maio, quando encerram-se as principais ligas do continente e o mercado volta a se aquecer.
Não à toa, Tite tem deixado claro a quem o procura que essa é sua prioridade. Desde que saiu da seleção brasileira, o técnico recebeu e recusou diversos convites de seleções. Em janeiro, por exemplo, a Coreia do Sul formalizou uma proposta a ele, que sequer abriu conversas.
O futebol brasileiro também não é uma opção. Desde agosto de 2022, meses antes do Mundial do Qatar, Tite tem deixado claro em inúmeras entrevistas que não aceitará nenhum convite de times do país. E isso pode durar no mínimo dois anos, segundo apurou a ESPN.
A pessoas próximas, Tite justifica sua recusa em ouvir ofertas do Brasil, entre outros motivos, a já ter ganho tudo que era possível vencer no futebol nacional. Por Grêmio, Internacional e Corinthians, o técnico, de fato, foi campeão brasileiro, da Libertadores, da Sul-Americana, da Copa do Brasil e ainda do Mundial de Clubes, sem contar as conquistas estaduais.
Além de vislumbrar uma carreira internacional, Tite vive um outro “patamar salarial” desde que deixou a seleção, o que também inviabilizaria sua contratação por parte de clubes brasileiros. Seu nome chegou a ser ventilado no Corinthians, que, sem um sinal positivo dele, optou por fechar com Cuca.
