O atropelamento, seguido de morte, da soldado Cibelly Barbosa Soares, de 31 anos, e do seu noivo, Gheymison Nascimento, está provocando uma guerra de narrativas entre a defesa do motorista Edson Lopes e o advogado da família da militar. Na quinta-feira, 19, a justiça decretou a prisão do condutor. LEIA MAIS.
Em seu depoimento à Polícia Civil, o empresário afirmou que saiu do local do acidente temendo represálias, mas que sua filha teria prestado assistência às vítimas, versão que foi contestada pelo advogado da família da militar.
Neste domingo, 22, a filha do condutor, Taiane Lopes, divulgou um vídeo em suas redes sociais confirmando que esteve sim no local do acidente e no Hospital de Emergência do Agreste, e que ajudou pessoalmente no socorro às vítimas.
“Sou enfermeira há 12 anos, trabalho no HEA há 10, e, no dia daquela tragédia, eu fui até o local depois de ser avisada por minha irmã do ocorrido. Quando cheguei lá, já havia uma equipe de socorristas atendendo a Cibelly, e eu coloquei o colar cervical na outra vítima. Portanto, não houve omissão de socorro. Meu pai estava em estado de choque com o acontecimento. Depois dos primeiros socorros, segui para o HEA, para onde as vítimas foram levadas, fiquei lá por um tempo”, declarou Taiane Lopes, filha de Edson Lopes.
Também neste domingo foi divulgado um vídeo que mostra o empresário chegando em casa na companhia do homem que o retirou do local do acidente. Segundo os advogados, o vídeo mostra o motorista apesentando descoordenação física, o que indicaria a ingestão de álcool, o que foi negado por Lopes.
Enquanto as famílias trocam acusações, a Polícia Civil de Alagoas dá prosseguimento ao inquérito, que tem prazo de 30 dias para conclusão.
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