Mortes de mãe e filha por choque elétrico foram causadas por instalação improvisada, diz perícia

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As mortes da mãe e filha, vítimas de choque elétrico após tocarem em um varal de arame farpado no último fim de semana em Olivença, foram causadas por uma instalação improvisada. A confirmação a dinâmica do acidente foi feita pelo perito criminal Edson Ferreira, do Instituto de Criminalística da Polícia Cientifica de Alagoas.

Na última sexta-feira, 02, Marines dos Santos Silva Alves, de 22 anos, e sua filha, Alice Vitória dos Santos, de apenas 02 anos, estavam no quintal de casa quando a jovem tocou no varal de arame farpado que estava energizado após ser atingido por um fio desencapado. A criança que estava perto da mãe também acabou eletrocutada. Os corpos foram localizados pelo marido de Marines após retornar do trabalho.

A Polícia Científica explicou que para realizar a perícia no local, houve o desligamento do fornecimento de energia elétrica na residência da família. A perícia de local constatou que o uso de arame farpado para cerca como varal de estender roupas no quintal, muito comum no interior do estado, foi determinante para o acidente que matou mãe e filha.

“No quintal havia segmentos de arames farpados que eram usados como varal de roupas. Um desses arames teve contato com fio elétrico junto à parede externa do banheiro que ficava no quintal. Um dos segmentos de arame que não estava fixado ao muro começou a se movimentar pelo chão quando energizado, atingindo as duas vítimas em seguida”, explicou o perito criminal, Edson Ferreira.

No último dia 27 de fevereiro, outro caso semelhante aconteceu no povoado Santa Luzia, em Japaratinga, litoral Norte de Alagoas. Dois homens identificados como Aldo Antônio do Nascimento, de 40 anos, e Francisco de Assis Ferreira, de 42 anos, também morreram eletrocutados após sofrerem uma descarga elétrica quando seguravam uma barra de ferro que tocou em um fio de alta tensão.

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