Mudanças climáticas têm impacto direto para a saúde

A transição do verão para o outono é mais do que uma simples mudança de estação. A queda abrupta de temperatura tende a converter uma explosão de casos de doenças respiratórias, como gripe, resfriado e sinusite. Com os efeitos recorrentes do fenômeno climático El Niño e do La Niña, essas oscilações ficam ainda mais evidentes, impactando a imunidade de um número ainda maior de indivíduos.

Por isso, o momento exige mais atenção com a saúde e é manter a hidratação em dia. Um dos principais problemas que levam ao aumento das doenças respiratórias é que há uma união entre o clima seco e as vias aéreas ressecadas. Isso propicia a inalação e circulação mais fácil dos vírus causadores de gripe e de impurezas presentes no ar, provocando as irritações.

Além de líquidos, outra boa recomendação é o consumo de alimentos ricos em vitamina C, como as frutas cítricas. A vitamina C tem como uma de suas propriedades o poder de aumentar a imunidade contra microrganismos que provocam doenças respiratórias. Por isso, a laranja, a goiaba, a acerola e a mexerica são opções bem-vindas a integrar a dieta com maior intensidade neste período.

Outras boas opções são o gengibre, açafrão, alho e própolis. Todos são fortes aliados no combate à gripe. Esses alimentos têm poderes diversos e conseguem reunir uma capacidade anti-inflamatória bastante benéfica para o organismo. Vale intensificar ainda o consumo de cenoura, espinafre, tomate e brócolis.

Todos esses exemplos de alimentos são altamente positivos para quem sofre com as crises alérgicas ou virais pelas vias aéreas. Além disso é importante retirar alimentos contendo leite de vaca e derivados para aqueles que apresentam intolerância.

Sobretudo, é importante procurar um médico especialista em medicina ortomolecular, por meio da qual é possível controlar os radicais livres, o processo inflamatório, o envelhecimento e adoecimento precoce, construindo uma dieta baseada no consumo equilibrado de nutrientes e suplementos como vitaminas e minerais. Assim o corpo passa a funcionar melhor em diversas perspectivas, inclusive na imunidade. Com isso, o indivíduo fica melhor preparado para combater os agentes das doenças respiratórias.

No fim das contas, um contexto mais preventivo, que trata o corpo como um todo evitando o aparecimento das doenças, é o mais eficaz para o outono. A lógica é prevenir qualquer complicação no organismo, e não a remediar.

A autora é Dra. Consolação Oliveira, médica especializada em nutrologia, fisiologia hormonal e medicina ortomolecular

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