Caso Marielle: irmãos Brazão, suspeitos de mandar matar vereadora, são transferidos de Brasília

Presos por suspeita de envolvimento na morte de Marielle Franco são transferidos de Brasília — Foto: Emerson Soares/TV Globo

Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, foram transferidos de Brasília na manhã desta segunda-feira (25). O delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações, permanece preso na Penitenciária Federal de Brasília, considerada de segurança máxima.

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os presídios para onde eles serão transferidos não vão ser divulgados por motivos de segurança.

Os três alvos foram trazidos do Rio de Janeiro para Brasília neste domingo (25). Eles passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) antes de serem transferidos para a Penitenciária Federal da capital.

Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) (saiba mais abaixo).

Nesta segunda-feira (25), a Primeira Turma do STF formou maioria para manter a prisão dos três suspeitos de envolvimento no caso.

Foram presos:

Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;
Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime;
Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio que comandou, por um período, as investigações.

Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso três meses após o atentado. Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, advogado de Domingos, declarou “ter certeza absoluta” de que seu cliente é inocente. O g1 tenta contato com a defesa dos demais envolvidos.

Prisões
Segundo investigadores ouvidos pela GloboNews, as prisões em pleno domingo foram motivadas pelos avanços em série nos últimos dias e por vazamentos de informações que poderiam retirar o “fator surpresa” da investigação.

Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF).

Os presos passaram por audiência de custódia — de maneira remota — na sede da PF no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.

 

Fonte: g1

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